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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pedaços de história alpiarcense

“...Registo de estabelecimentos e profissões existentes na freguesia de Alpiarça no ano de 1845:

10 mercearias; 6 padarias; 6 tabernas; 2 boticas e 1 vendilhão 2 Bacharel; 5 Carpinteiros; 1 Cirurgião; 1 Conselheiro; 1 Escrivão; 1 Estalajadeiro; 1 Facultativo; 6 Fazendeiros; 1 Ferreiro; 3 Lavradores; 2 Negociantes; 1 Oleiro; 3 Padeiros; 1 Pároco; 51 Proprietários; 1 Sapateiro; e 1 Tendeiro.

Acrescenta ainda o mesmo livro que a “freguesia de Alpiarça,demonstra ser um importante centro agrágrio, não só pelo número de proprietários existentes, mas também por ser o local de residência do facultativo, cirurgião e bachareis” ao contrário do Concelho (Almeirim) em que “era essencialmente agrícola, notando-se a ausência de grandes ou médias indústrias”, pois apenas existiam pequenas oficias de ferreiro, sapateiro e tendeiro...”


“...Em 12 de Dezembro de 1837 a Câmara (Almeirim) fazia aprovar, entre outras a seguinte postura:

...Todo o chefe de familia morador neste concelho será obrigado por todo o mês de Janeiro até fins de Fevereiro de cada ano a der entrega ao escrivão dos juízes eleitos, desta vila e da freguesia de Alpiarça e aos cabos da policia, seis cabeças de pardais de telhado, cotovias ou calhandras de cuja entrega renderão bilhete do qual pagarão dez réis...”


“...Em 24 de Março de 1783, data em que D. Maria I fez publicar uma Lei sobre a criação oficial, em todas as cidades e vilas do Reino as “Casas de Roda” que deviam estar situadas em lugares discretos para quem quisesse colocar na Roda, crianças, geralemnte frutos de amores ilicitos, o fizesse sem o risco de ser reconhecido.

Esta medida, tinha como finalidade evitar que os recém-nascidos fossem abandonados em terrenos desertos, correndo o risco de serem devorados pelas feras.

Havia sempre uma rodeira posta de noite e de dia para receber os expostos.

No último registo feito na “Casa de Roda”consta a páginas 18: - Levou Maria Muje, de Alpiarça, viúva, de 42 anos de idade, no dia 9 de Junho de 1906, o exposto Manuel 106...”


Fontes: ECMA/1985

Compilação feita por: António Centeio

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