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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ilda Figueiredo em Alpiarça apelou ao voto

A candidata da CDU ao Parlamento Europeu afirmou que os números do desemprego "demonstram a gravidade da situação" que o país está a viver e a "ineficácia das medidas que têm vindo a ser tomadas pelo Governo.

Ilda Figueiredo almoçou hoje com mais de 300 pessoas no "Pavilhão do PCP" no Parque de Exposições de Alpiarça, uma participação que, disse à Lusa, excedeu as expectativas e vem "na continuidade do que tem estado a acontecer na campanha da CDU por todo o país".

Ilda Figueiredo apelou aos militantes do PCP para participarem na marcha que se vai realizar no próximo sábado, em Lisboa, contras as políticas que, disse, apenas estão a "agravar as injustiças sociais" e a "lançar as sementes de novas crises" e a marcarem presença maciça nas eleições europeias de 07 de Junho.

"É fundamental dia 07 de Junho irem mesmo votar, não só para criticar as políticas deste Governo, para o castigar, mas também para eleger deputadas e deputados que sejam porta-vozes dos interesses nacionais" nas áreas da produção, tanto na indústria, como nas micro, pequenas e médias empresas, na agricultura e nas pescas.

Sobre os números do desemprego hoje anunciados, relativos a Abril, que revelam um agravamento de 27 por cento em relação a igual mês de 2008, Ilda Figueiredo afirmou que eles só demonstram "a gravidade da situação que estamos a viver e a ineficácia das medidas que têm vindo a ser tomadas pelo Governo".

"Em Abril deste ano tínhamos mais 105.000 inscritos (nos centros de emprego), e já nem quero falar de limpezas de ficheiros ou coisas do género, são dados que eles divulgaram", disse, frisando que se, aos perto de 500.000 desempregados inscritos, se adicionarem os inactivos e os que estão a fazer formação, na realidade existem 600.000 pessoas em situação de desemprego.

"Isto significa 11 por cento da população, o que é gravíssimo", afirmou, referindo ainda os números do Instituto Nacional de Estatística sobre o desemprego entre os jovens, "que ultrapassa os 20 por cento", o que, no seu entender, representa o "hipotecar do futuro da juventude, que é o futuro do país".

Por outro lado, a cabeça de lista da CDU às europeias criticou o facto de existirem 200.000 desempregados "sem receber qualquer subsídio".

Ilda Figueiredo pediu aos militantes "confiança" e que acreditem que "a alternativa a estas políticas é possível, com outras propostas e outras pessoas".

A candidata quis deixar uma "palavra de solidariedade" para com os trabalhadores do distrito que estão em luta pela defesa dos seus postos de trabalho, nomeadamente para os que desde segunda-feira se mantêm à porta da Indústria de Fibras de Madeira (IFM/Platex), em Tomar.
Ilda Figueiredo fez ainda questão de deixar uma homenagem a Álvaro Brasileiro, o homem de Alpiarça que foi seu companheiro de bancada durante vários anos na Assembleia da República e que morreu recentemente.
«Lusa»

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