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sábado, 11 de abril de 2009

Um combate frontal espera Sónia Sanfona e Mário Pereira


Conheço Sónia Sanfona há muitos anos, mas apenas de longe. Tenho acompanhado o seu percurso desde a juventude até aos dias de hoje pelo que me contam e pelo que tenho lido sobre a sua vida profissional.



Só me lembro apenas uma vez de precisar dos seus serviços. Precisava de resolver uma questão pessoal. Aconselharam-me os serviços de Sónia Sanfona. Quando compareci no seu escritório e lhe relatei o que queria, foi honesta comigo: «a ajuda que me pede não é a minha especialidade». Aconselhou-me um outro entendido e seu colega de profissão. Aceitei o seu conselho e fiquei satisfeito com a sua franqueza e honestidade. A outra pessoa, colega de profissão, aconselhou-me o que deveria fazer como me detalhou pormenorizadamente toda a vida profissional de Sónia.
Se gostava e admirava a advogada Sónia passei a gostar mais dela como também a admirá-la ainda mais.

Talvez a partir daqui, passei a seguir mais de perto esta advogada que já tinha “praça” para ver onde a levariam os seus passos como os caminhos que desejava seguir.

Não me enganei. Seguiu sempre em frente utilizando as três regras essenciais do sucesso. Nunca utilizou a vingança, desconheceu o rancor e nunca precisou de passar por cima de outrem para chegar onde chegou.

Por razões profissionais nos últimos tempos, tenho lhe seguido os rastos na caminhada politica como acompanhado indirectamente as suas iniciativas parlamentares. Sinto-me humilde para a sua grandeza.

A sua missão na Assembleia da República tem sido de um trabalho hercúleo e às vezes superior às suas forças.

Admiro pessoas como Sónia Sanfona que trilham o seu caminho aos poucos e sem a ajuda de ninguém. Vão subindo os degraus do sucesso apenas contando com o seu esforço sem precisarem de gatinhar ou agradar a quem quer que seja para chegar à meta que elas próprias determinaram.

Sabem o que querem, onde e como chegarem. É este tipo de gente que admiro e aconselho a que nunca desistam daquilo em que acreditam. Mas, reconheço que esta sua última opção, a de concorrer à CMA não foi a melhor nem o momento certo. Espero estar enganado.

Reconheço-lhe a simplicidade e honestidade, mesmo quando os mais chegados à minha pessoa me dizerem que «Sónia é uma vaidosa!» Pergunto-lhes se será apenas ela que será vaidosa?
Quem neste mundo não é vaidoso?

Quem não busca a fama e a glória?

É um caminho espinhoso que nem todos são capazes de seguir.

Agora que vai iniciar uma terrível luta para conseguir chegar onde pretende: ser presidente da nossa autarquia, desejo-lhe as maiores felicidades como a capacidade de conseguir gerir o bem alpiarcense.

Também sei que Sónia Sanfona se perder as eleições autárquicas a favor da CDU que não deixa de ser a grande mulher como continua a ser a mesma pessoa.

Por estas e outras razões é que continuo a admirar esta jovem advogada que não deixa de acreditar nas suas capacidades como não deixa de lutar por aquilo em que acredita.

Desejo o melhor para Sónia Sanfona neste combate frontal com a CDU, porque ambos querem o melhor da minha terra. Estes dois candidatos têm duas coisas em comum, para mim importantes: são oriundos de famílias modestas e simples de trato. Ambos são pessoas honestas.

Que vença o melhor!

António Centeio


«Foto: Arquivo do Rotundas & Encruzilhadas»

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