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quinta-feira, 30 de abril de 2009

A “Concelhia do Partido Social-Democrata de Alpiarça continua ser dirigentes

A reunião levada a efeito ontem em Alpiarça com os dirigentes distritais do Partido Social-Democrata e da Concelhia Alpiarcense do mesmo partido não obteve quaisquer resultados.

Dos poucos militantes presentes, nenhum se mostrou interessado em dirigir a concelhia. Assim e para que a mesma possa continuar a funcionar foi nomeada uma “comissão administrativa” de maneira a que esta possa dar andamento a tudo que diga respeito às eleições autárquicas, prevendo-se que no inicio de Junho a situação já esteja resolvida.

João Brito, antigo dirigente da concelhia alpiarcense e actual membro da Assembleia Distrital do PSD foi a pessoa nomeada pelos dirigentes distritais para responsável da comissão.

Miguel Arraiolos em Espanha

No próximo dia 17 de Maio, em Pontevedra, Espanha, decorrerá a segunda Taça da Europa de Triatlo, e Portugal levará sete atletas.

Numa prova que passará por 1.500 metros de natação (duas voltas), 40 de ciclismo (seis voltas) e 10 de corrida (quatro voltas), Portugal não será representado pelos consagrados olímpicos Vanessa Fernandes, Bruno Pais e Duarte Marques.

Desta forma foram chamados João José Pereira, João Silva, José Estrangeiro, Miguel Arraiolos e Vasco Pessoa no sector masculino, enquanto no feminino Anais Moniz e Bárbara Clemente são os representantes lusos.

Recorde-se que a primeira etapa da Taça da Europa decorreu na Quarteira, e os resultados dos portugueses foram os seguintes. Bruno Pais (3º), João José Pereira (7º), João Silva e Anais Moniz (15º), Miguel Arraiolos (16º), Bárbara Clemente (23ª), José Estrangeiro (48º) e Vasco Pessoa (53º).

Alpiarça já tem a Televisão Digital Terrestre (TDT)

A Portugal Telecom anunciou hoje o início das emissões da Televisão Digital Terrestre (TDT) em 29 concelhos, o que supera a proposta inicial de 8 a 10 localidades.

“Estavamos a pensar em 15 localidades, mas conseguimos assegurar 29, e 40 por cento da população com cobertura no arranque”, disse o presidente executivo da empresa de telecomunicações, Zeinal Bava.

Os concelhos com TDT a partir de hoje são: Alcochete, Almada, Alpiarça, Amadora, Barreiro, Benavente, Chaves, Coimbra, Entroncamento, Évora, Faro, Funchal, Gaia, Golegã, Lisboa, Mangualde, Matosinhos, Moita, Montijo, Oeiras, Olhão, Palmela, Ponta Delgada, Porto, Salvaterra de Magos, Seixal, Sintra, Torres Novas e Viana do Castelo.

A PT pretende cobrir 80 por cento do País até ao final de 2009 e integralmente o território até ao final de 2010, criando condições para antecipar em 16 meses a data limite do ‘apagão analógico’ fixada pelo Governo. “Temos todas as condições para cumprir os 80 por cento até ao final do ano e quem sabe até superar esta meta”, referiu Zeinal Bava.
«Correio da Manhã»

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Feira do Vinho de Alpiarça

A Feira do Vinho do Ribatejo, que se realiza anualmente no Centro de Exposições de Alpiarça, assinala este ano a sua 12ª edição.

É um certame rico em diversidade, que elege a cultura da vinha e a produção do vinho como temática central, que alia a tradição ao desenvolvimento, que associa os saberes populares às novas tecnologias, cruzando as culturas à produção de riqueza e que, por isso, coloca grandes desafios à Organização.

Feira do Vinho na verdadeira acepção da palavra, uma vez que as maiores apostas são a Mostra, a Prova e a Compra e Venda de Vinhos Ribatejanos.

O Concelho de Alpiarça recebe todos os anos na Feira do Vinho do Ribatejo cerca de vinte mil visitantes, que este ano poderão encontrar, entre os cerca de 100 expositores, provas de vinho, colóquios, mostras de artesanato, mostras gastronómicas da região (com a participação de confrarias), mostra de cantares, tunas académicas, espectáculos musicais e exposições técnicas.
É um local de festa e de diversão, um espaço de negócio e de troca de experiências, um terreiro de cultura e de promoção do concelho.

No dia 30 de Maio, serão apresentados os resultados do Concurso de Vinhos Engarrafados do Ribatejo, que se realizou nos dias 15 e 16 de Abril no Pólo Enoturístico da Casa dos Patudos.
«CMA»

Não existem empresas suficientes em Alpiarça

Não existe em Alpiarça uma quantidade de agentes económicos que possam constituir um tecido empresarial com impactos nas actividades com impacto a nível local.

Contam-se pelos dedos de uma mão as médias empresas que existem. Talvez se destaque entre esta categoria aquela que menos dá nas vistas, a “Sociedade Comercial da Quinta da Lagoalva” que sozinha é capaz de facturar o suficiente para superar todo o restante conjunto de pequenas empresas em actividade.

Outras empresas que poderiam expandir-se nas especialidades mas por falta de uma boa gestão, encontram-se com imensas dificuldades e atoladas de dívidas (consultar a Lista de Devedores ao Ministério das Finanças) que por mais produção que possam ter, parte das receitas são para pagar o que devem. Logo, dificilmente atingirão um patamar que deixem de ser consideradas como "empresas de vão-de-escada".

Para agravar a situação deste tecido empresarial, as poucas empresas que poderiam prestar um serviço empresarial nas melhores condições dependem quase directamente de um ou dois clientes.
Quando, por qualquer motivo, os clientes, quer privados ou públicos, atrasam ou suspendem algum tipo de pagamento todas as suas estruturas técnicas e produtivas abanam, quer por falta de capacidade orçamental, solidez ou capacidade de gestão, iniciando assim, algumas o caminho para a falência como aconteceu recentemente em Alpiarça.

Se visitarmos a Zona Industrial começamos a verificar que muitas instalações de pequenas empresas que ainda recentemente funcionavam encontram-se ao mais completo abandono, em nada dignificando o espaço em que estiveram implantadas.

Para agravar a situação destas micro empresas, que mais não são do que empresas familiares, o rebentar da bolha que originou a crise que atravessamos. A falta de estrutura e a capacidade de gestão por falta dos empresários, contribuem assim para que Alpiarça tenha uma baixa e pobre tecido empresarial que, por sua vez em nada contribui para o sustento e criação de emprego localmente.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Investimento de 70 milhões na agro-indústria do Ribatejo

A região do Ribatejo vai ter um cluster agro-industrial devidamente desenvolvido e articulado dentro de três anos, de acordo com uma candidatura recentemente aprovada no âmbito do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (Feder), que prevê investimentos globais de 70 milhões de euros.

O objectivo é garantir a melhoria das condições de competitividade de mais de 30 empresas da região ribatejana. Liderada pela Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), a candidatura prevê a criação de uma Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria (ADAI). Entre os parceiros envolvidos contam-se empresas como a Compal (bebidas), a Idal (transformação de tomate) e a DAI (transformação de beterraba).
De acordo com a Nersant, o projecto foi recentemente aprovado no âmbito do Concurso para Enquadramento de Estratégias de Eficiência Colectiva - Reconhecimento de Pólos de Competitividade e Tecnologia desenvolvido pelo Feder. Decorrem, agora, reuniões com as cerca de 30 empresas envolvidas para lançamento das iniciativas previstas no plano de acção.
O cluster ribatejano (zona onde há um forte presença do complexo agro-industrial) pretende “fomentar a inovação e melhorar a competitividade das empresas do sector, procurando criar sinergias” entre todos os actores desta área e outros com que se relacionam.
Visa, também, aproximar as empresas e instituições de ensino e de investigação e desenvolvimento (I&D), estimular projectos de I&D tendentes a criar novos produtos e apoiar a internacionalização das empresas, apostando na diferenciação.
Uma das suas principais vantagens deste projecto reside no facto de os projectos constantes do plano de acção poderem ter acesso a sistemas de incentivo com verbas específicas e “tratamento preferencial no acesso aos sistemas de incentivos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) já em funcionamento, através da majoração de taxas de incentivo e de concursos específicos”.
Podem, igualmente, beneficiar de acesso preferencial aos programas comunitários de promoção do potencial humano e de desenvolvimento regional.A candidatura apresentada pela Nersant baseia-se na criação da ADAI, com o objectivo de gerar “um novo ciclo de crescimento” e de transformar a agro-indústria ribatejana num “sector de referência a nível europeu num prazo de 10 anos”.
A associação deverá promover a colaboração e a cooperação entre as empresas e entidades relacionadas, “encorajando a reestruturação competitiva do sector e assegurando uma ampla participação nos circuitos comerciais”. Os diferentes parceiros encontram-se já divididos em áreas de actuação para a constituição de um pólo de competitividade e tecnologia (PCT), que constituirá “o principal motor” desta estratégia.
Ele assentará num sector agro-industrial que já é “uma referência nacional”, devido “às características dos solos, do clima e do emparcelamento” ribatejanos. A grande dimensão de algumas das empresas, muitas já integradas em grupos multinacionais, e a existência de instituições de ensino com “grande tradição e competência em I&D” são outras das vantagens regionais.
Para além do desenvolvimento do pólo de competitividade e tecnologia agro-industrial (contempla a criação de novos produtos e de marcas, a recuperação de produtos tradicionais, a experimentação de novas culturas e a criação de mecanismos de cooperação), o plano definido contempla, ainda, a criação de um Centro de Competências para a Agricultura e Agro-Indústria e de um Centro de Transferência de Tecnologia Alimentar.
O projecto prevê, igualmente, a criação de espaços para incubação de novas empresas e de um Centro de Incubação de Oportunidades de Negócio. O PCT dará especial realce às áreas de transformação de carnes e de frutos e produtos hortícolas, à produção de bebidas e à produção de gorduras e óleos (em especial azeite).
«Público»

Vinhos do Ribatejo mudam de nome

Os vinhos do Ribatejo vão passar a ter o nome Tejo, após a publicação esta segunda-feira, em Diário da República de uma portaria, tendo a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) adoptado a mesma designação.
Uma informação da agora chamada CVR Tejo refere que a nova Indicação Geográfica Tejo para os vinhos regionais, foi aprovada pelo ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, formalizando a substituição da antiga Indicação Geográfica Ribatejano.
De acordo com a Agência Lusa, a escolha da marca Tejo baseou-se nos resultados de um estudo de notoriedade, que «revelou ser positiva a ligação das regiões produtoras aos nomes dos rios que as atravessam», além de Tejo ser um nome nacional e internacionalmente conhecido.

Também os vinhos produzidos na região de Lisboa passaram a ter uma nova denominação, apresentando o nome do distrito e deixando o nome Estremadura, e a respectiva CVR realçou que a alteração facilita a promoção, principalmente no mercado externo, devido à notoriedade do nome da capital portuguesa.

A CVR Tejo vai desenvolver uma campanha de divulgação e esclarecimento aos consumidores para promover os vinhos produzidos na região. Um dos principais objectivos da CVR Tejo é «a promoção e a simplificação do processo burocrático que permite a certificação dos vinhos, atraindo assim novos produtores».

O objectivo é, num prazo de cinco anos, duplicar o número de certificações, depois de, em 2008, ter atingido 9,3 milhões de garrafas, como especifica o comunicado da entidade. A decisão de mudança de designação foi tomada por unanimidade em Agosto de 2008 em reunião do Conselho Geral da Comissão Vitivinícola Regional, mas não foi consensual na região e mesmo os produtores dividiram-se quanto à sua eficácia.

Por exemplo, as duas maiores adegas cooperativas da região, as de Almeirim e do Cartaxo, divergiram na opinião sobre a adopção da designação Tejo.
«Lusa»

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Presidentes de câmara da Lezíria do Tejo multados por irregularidades em obras

Sete presidentes de câmara da Lezíria do Tejo foram multados pelo Tribunal de Contas (TC) devido a irregularidades. A decisão vem na sequência de uma acção de fiscalização do TC à Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, responsável por algumas obras e da qual a CMA faz parte.

Cada autarca vai pagar 1.335 euros por deliberação em que tenha participado no âmbito desse processo. O relatório da auditoria o tribunal questiona algumas adjudicações por ajuste directo em trabalhos a mais no acesso à estação elevatória de Coruche, que custaram 106 mil euros.
O TC considera que a obra devia ter sido objecto de concurso limitado, de modo a garantir os princípios da concorrência, igualdade, legalidade e transparência. .

O Tribunal de Contas apontou ainda o que considerou irregularidades na adjudicação a um empresa de diversos trabalhos rectificativos no valor de 139 mil euros, que deveriam também ter sido sujeitos a concurso público ou limitado.
Esses trabalhos, realça o relatório, visaram corrigir “erros grosseiros do projecto inicial”, desde as terraplanagens à arquitectura, passando pelos pavimentos ou rede de rega.

As decisões que levaram às irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas, foram tomadas em 2006 e 2007 pelos presidentes das câmaras de Almeirim, Alpiarça, Coruche, Santarém, Salvaterra de Magos, Benavente e Chamusca.

Ainda funcionará a "Comissão de Utentes da Saúde”?

Em Janeiro do corrente ano, por causa da constante falta de médicos em Alpiarça, um grupo de utentes da saúde levaram a efeito uma reunião pública na “Casa do Povo” com o objectivo de discutir as mais variadas questões ligadas à saúde local.

Estiveram presentes quase uma centena de utentes que elegeram uma “Comissão de Utentes da Saúde”. Não seria útil informar os utentes se os problemas que deram origem à reunião como ainda a falta de médicos ainda persistem?

Faltam 75 médicos na nossa região e a previsão é para 150 mil utentes ficarem sem médico de família. Que é feito desta comissão e quais as actividades que a comissão levou a efeito que nos esquecemos da sua existência?

Para quando uma “Certificação de Qualidade” na recolha de lixo em Alpiarça?

Hoje em dia uma empresa privada ou pública que se preze já não passa sem ter o seu “certificado de qualidade”
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A certificação do “Sistema de Gestão da Qualidade” consiste na avaliação por um Organismo Certificador devidamente acreditado atestando que a instituição cumpre todos os requisitos da norma (ISO 9001) que incorpora nas suas actividade, importantes princípios de gestão sendo a sua imagem fortalecida pelo prestígio associado à certificação.

As condições para a obtenção do Certificado de Qualidade exigem o cumprimento de uma norma contínua na sua manutenção. Quando por outras razões as condições de qualidade exigidas não são cumpridas o que mais pode acontecer é o certificado ficar sem efeito.

Esta certificação de qualidade é, simultaneamente, um incentivo pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos serviços da Câmara e seus funcionários como também um ponto de partida para um caminho de exigência maior em prol de uma ainda melhor prestação de serviços aos munícipes.

Mais do que nunca a Câmara tem cada vez mais a necessidade de equilibrar a prestação de um serviço de qualidade aos cidadãos para que possamos estar certos que a autarquia se preocupa com o bem-estar dos munícipes.

Talvez passe despercebido à maioria dos habitantes alpiarcenses mas com esta certificação, o Município do Alpiarça fica comprometido a cumprir requisitos da norma ao nível da prestação dos seus serviços nas actividades de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos, Gestão da Limpeza Urbana, entre outros.

Segundo conseguimos apurar a Câmara de Alpiarça não tem mostrado qualquer interesse nesta certificação, especialmente no Pelouro da Higiene e Salubridade, talvez para não assumir compromissos a curto prazo ou ainda não reunir condições para oferecer aos contribuintes uma qualidade de serviço.

Dia de Pesca na Barragem dos Patudos


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Condução: Nova lei "limpou" registo dos condutores até Julho de 2008

As infracções cometidas pelos condutores, com o excesso de velocidade e utilização do telemóvel no topo da lista, só estão a ser contabilizadas desde Julho de 2008, quando entrou em vigor um novo regime de cassação de carta.

"A lei de Julho de 2008 pôs o registo [dos condutores] a zero", disse à Agência Lusa uma fonte da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), salientando que para efeitos de cassação da carta de condução só são consideradas as contra-ordenações cometidas a partir dessa data.
Actualmente, o Registo Individual do Condutor (RIC), uma espécie de cadastro dos automobilistas onde são anotadas as infracções cometidas, só inclui contra-ordenações praticadas desde 06 de Julho de 2008.
«Lusa»

domingo, 26 de abril de 2009

Jovem palestiniano convidado pela JCP impedido de viajar pelo estado de Israel!

A pedido da "JCP" publicamos o seguinte comunicado:
Como é do conhecimento geral, a Juventude Comunista Portuguesa (JCP) convidou e tinha tudo preparado para acolher, a partir de hoje, em Portugal, um jovem palestiniano, dirigente da União Democrática de Jovens Palestinianos (UDJP), organização de juventude da Frente Democrática de Libertação da Palestina.

No entanto, esta noite, ao cruzar a fronteira entre a Palestina e a Jordânia, país onde apanharia o avião para Portugal, os soldados israelitas que ilegitimamente controlam a fronteira prenderam este jovem durante toda a noite, impedindo-o assim de viajar e de participar nas iniciativas de solidariedade com a Palestina programadas pela JCP e publicamente anunciadas em nota à comunicação social no dia de ontem.

Este facto merece da JCP a mais veemente denúncia e repúdio, sendo mais uma triste demonstração da realidade vivida pela juventude e povo palestinianos. A falta de liberdade, a ausência de possibilidade de circulação e a total subjugação aos ditames do estado sionista de Israel e dos seus fantoches que fazem do quotidiano dos palestinianos uma constante humilhação ficam aqui claros como água para quem o queira ver.

Em resposta ao sucedido, a JCP manterá o programa que estava programado para denúncia do que se passou neste caso e do que, à sua semelhança, se passa todos os dias na Palestina. As iniciativas contarão com a presença do presidente da Federação Mundial da Juventude Democrática, organização histórica na luta pela liberdade e democracia, actualmente presidida pela JCP.

Em anexo enviamos ainda uma carta aberta ao Ministério dos Negócios Estrangeiros português e à Embaixada de Israel em Portugal.

Pela nossa parte tudo faremos para que nos planos político, social e institucional esta injustiça não passe incólume, à semelhança dos esforços que desde o primeiro dia fizemos em solidariedade com a lutado povo pela Palestina, pela constituição de um Estado livre, independente e soberano.

sábado, 25 de abril de 2009

150 mil utentes vão ficar sem médico de família

O responsável pela direcção da organização do PCP/Santarém manifestou hoje “sérias preocupações” relativamente à situação de “mais de 75 mil utentes sem médico de família” no distrito, que podem duplicar até ao final do ano.

Segundo Octávio Augusto, que hoje participou na apresentação do candidato da CDU em Abrantes “Esta grave situação está a ocorrer em Abrantes, mas também em Constância, Alpiarça, Benavente, Salvaterra, Torres Novas e Santarém.
Se em 2008 eram 40 mil as pessoas sem médico de família no distrito, hoje são 75 mil. Com a passagem à reforma de dezenas de profissionais de saúde, até ao final do ano, esses valores vão seguramente atingir os 150 mil utentes”, afirmou o dirigente comunista.

APANHADOS DO BURGO! …


As madames da “Gente Fina” andam todas aperaltadas passeando pela “Largo da Boneca” e no Largo do Águias” exibindo as suas melhores fatiotas e os seus novos penteados, tipo “Lili”.


Descompõem pela calada os homens que assentam praça no círculo da estátua do ciclista porque lhes retiram a visibilidade de ver quem entra e sai do edifício lateral. Este incómodo não as deixa enxergar da melhor forma quem frequenta a concelhia.

Claro que as madames mordem na casa na próxima candidata a presidente do município, que diga-se em abono da verdade anda sempre toda para a “frentex”. Isto é, segundo dizem as mesmas «sempre bem vestida e com roupas de marca».

Até a D. Alzira que não é mulher para dizer mal de si própria se admira com as roupas da possível edil, o que a levou a fazer comentários maldizentes ou invejosos. De sua boca, ouvimos “ coriscos” por causa da roupa que esta candidata levava vestida.

«Raios m’partam” se a roupa que a Sónia leva vestida não é de “Ana Salazar”. Pasmada respondeu-lhe a companheira, mais coscuvilheira que a primeira. «Que querias? Uma Deputada, mesmo ganhando mal e agora pretendente a um cargo que nos levará a chamar-lhe "Senhora Presidenta" que roupas deveria usar? Se calhar querias que andasse vestida com trapos dos ciganos?».

Já a ex vereadora, sentada na sua mesa habitual do clube, comenta para quem está com ela na mesa a situação politica de Alpiarça, falando alto e bom som para que todos a possam ouvir. Grande mulher esta ex vereadora que não manda o recado por terceiros.

Quem está a ganhar com toda esta movimentação, quer feminina quer masculina é o comércio das redondezas que nunca se viu numa de “socialité” como costuma dizer “Gente Fina”.
D. Alzira é boa pessoa, é pena ter este feitio. Para al´me de gostar de comentar a vida dos outros, também nunca deixa de reparar em tudo que a rodeia.

Até consegue saber que o jardim da deputada Sónia que mora ali para os lados da Barragem, que durante meses esteve ao abandono, cheio de ervas daninhas, agora está um "brinquinho".


A terra foi revolvida, a erva arrancadas e espera-se que dentro de dias apareça todo bonito e florido.

Até diz para quem a quiser ouvir que a moradia que já merece uma pintura também não espera pela demora. Qualquer dia aparece pintada de uma dessas cores berrantes que agora estão tanto na moda.

Só se pede é à Deputada, que agora tem todo o tempo do mundo que não tenha o mesmo mau gosto de uma vizinha que pintou a casa com "borras de vinho tinto".

António da Conceição Jorge, um homem de esquerda que nem sempre foi bem compreendido na sua própria terra

António da Conceição Jorge foi sempre um homem com ideais de esquerda. Esteve sempre ligado a tudo que fosse oposição o que originou a que estivesse preso em Caxias.

Sempre acreditou na democracia e nos valores desta. Depois do 25 de Abril criticou abertamente as anomalias que a época revolucionária de então permitiu aos mais abusadores como as arbitrariedades que se cometeram em Alpiarça.

Soube sempre perdoar aos seus inimigos locais porque estes não compreendiam nem aceitavam os seus ideais políticos como as teses que defendia para uma melhor justiça social. Foi vítima na sua própria terra de actos violentos conta o seu estabelecimento no qual partiram várias vezes o vidro da montra.

A razão: afirmar publicamente aquilo que entendia estar incorrecto nos métodos usados por alguns alpiarcenses para com os bens de terceiros e de pessoas que dedicaram parte da sua vida, da sua fortuna pessoal a bem de Alpiarça como ajudavam os mais necessitados.

Como sempre acreditou na tolerância e nos valores da liberdade, a Câmara em 2005 agraciou-o com a “Medalha da Liberdade” pelos seus princípios de defesa dos valores democráticos.

Homem culto e de uma formação acima da média bem merecedor era de ter uma rua com o seu nome em Alpiarça

Segredo de Estado?

O comandante territorial da GNR de Santarém, tenente-coronel Vítor Lucas, continua com medo de falar na presença dos jornalistas.
Durante a visita do deputado do PCP, António Filipe, ao posto da GNR de Alpiarça – para a qual O MIRANTE foi convidado pelo PCP – o oficial impediu que o jornalista participasse na visita às instalações. Será que foi para o repórter não ver as condições em que trabalham os pobres guardas que ali prestam serviço?

Adiada eleição do representante da comissão de acompanhamento do PDM de Alpiarça

Após duas votações seguidas com empates, através de voto secreto, para eleger o representante da Assembleia Municipal na Comissão de Acompanhamento do Plano Director Municipal (PDM) de Alpiarça, a decisão ficou adiada para a próxima Assembleia Municipal.
A actual presidente da Assembleia Municipal, Vera Noronha, e o líder da bancada da CDU, João Osório, foram os candidatos escolhidos pelas bancadas do PS e CDU, respectivamente. O PSD não indicou nenhum nome para a Comissão. As duas votações resultaram num empate – oito votos a favor e oito votos contra

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Só lido porque contado ninguém acredita.

Alpiarça está a evoluir cultural e socialmente. Já possui a “Universidade Canina de Alpiarça” que por acaso até tem uma dependência em Almeirim. Uma nova oportunidade para que os alpiarcenses aumentem os seus conhecimentos.

Depois da imaginária instalação da “Universidade Nacional do Vinho” promessa de um ex presidente, existem todos os motivos e mais alguns para podermos dizer que Alpiarça vai ser a futura “Capital das Universidades”.
Por estas aberrações é que as coisas vão deixando de ter credibilidade.

Chamar a um local onde se treina cães uma “Universidade Canina”, qualquer dia só falta dizer que um hospital é um “Hotel de Cinco Estrelas” ou uma “Agência Funerária” um “Lar de Repouso”.

Acima de tudo e da boa vontade das pessoas é necessário dar realidade à substância e às coisas.
De um local onde se treina cães e uma universidade existe uma diferença abismal e uma linguagem diferente.
Por estas ordem de ideias e tirando um pouco a verdade das coisas, então podemos dizer, segundo o humorista, que:
Já consta por estas bandas da margem esquerda do Tejo, se o PSD ganhar as eleições autárquicas de 2009, dois dos seus projectos eleitorais vão ser, a criação de mais duas universidades: a “Universidade Superior do Tomate” e a “Universidade da Plantação de Morangos”.
Mas não ficamos por aqui:
Se for Sónia Sanfona a vencedora então vamos ter mais uma universidade, a: "Universidade do Melão" para defesa deste genuíno produto alpiarcense que também é conhecido pelo "Melão de Almeirim".

Puff!....

Qualquer dia ainda vamos ter uma invasão de estudantes na nossa terra.
Para pouparem alguns cêntimos devem ir viver para o "Parque Municipal de Campismo” fazendo com que este rebente pelas costuras por ter tantos ocupantes porque na terra não existe, de momento, habitações em quantidade.

ALPIARÇA PRECISA DE PESSOAS COM NOVAS IDEIAS E DE NOVOS DIRIGENTES POLITICOS

Alpiarça praticamente não tem actividade política. A que tem sido mais exercida é por parte da CDU. Só há poucos anos é que surgiu “Alpiarça é a Razão” que mais não é do que o disfarce encapotado da ideologia socialista.
Toda a restante oposição não passa de uma coisa amorfa que deambula no silêncio alpiarcense, ouvindo-se uma ou outra voz altiva, mas com uma quase actividade ignorada, que, em abono da verdade: às vezes até serve para temas de anedotas.

Talvez a falta de ideias politica diferentes façam com que a monotonia exista em Alpiarça e os alpiarcense se tenham que conformar com a pouca oferta que há, levando-nos consequentemente a aceitar a passividade desta “Aldeia de Astérix” em que as flores são sempre as mesmas para só os vasos mudarem. Alpiarça precisa de ser remexida no interior e nas mentalidades dos alpiarcenses para que possa haver uma maior escolha. Positiva ou negativa, só o tempo o dirá.

Conheci pessoalmente esta semana o dirigente da “Concelhia de Alpiarça do CDS/PP”.

Fiquei com a sensação de ser uma pessoa com iniciativa e ambição com ainda portador de uma enorme capacidade de trabalho para além de ter alguma experiência politica. Uma homem educado e com formação que conhece os princípios da tolerância.

Uma conversa amigável num encontro que não estava previsto e que surgiu de uma mera casualidade.

Apercebi-me que o seu desejo é fazer desta concelhia uma força partidária com dinâmica e capaz de ser uma oposição forte no concelho, porque afinal, tudo é possível desde que haja vontade de trabalhar.

Um pouco desconhecedor do ambiente politico alpiarcense mas sabedor daquilo que é possível levar por diante não desiste este dirigente de encontrar as pessoas certas para que possam dar outra vida à concelhia.
Reconhece que é difícil encontrar pessoas para se dedicarem à política local sem quaisquer interesses mas que estejam dispostas a participar na vida activa da política local.

A sua preocupação de momento e a sua vontade politica é: conseguir fazer uma coligação com o PSD que já o levou a alguns contactos para que seja possível esta concretização.

Sabe que não é tarefa fácil como conhece os problemas da desorganização que existe na concelhia do PSD como ainda a falta de diálogo na única pessoa que provisoriamente toma conta da concelhia dos sociais-democratas.

Também sabe que as soluções eleitorais desta concelhia tem que passar primeiro por eleições que só podem ser levadas a efeitos passado o prazo estatuário.

Mas como homem activo que é e possuidor de elevados conhecimentos, quer adiantar-se ao tempo. Disse-me que vai «conversar com alguns dirigentes distritais do PSD para que se encontra uma solução».

Gostei de o conhecer, porque reconheci que este dirigente, residente e com vida constituída em Alpiarça, pretende fazer parte do meio alpiarcense como criar condições para que os debates partidários sejam mais activos e não estejam situados apenas em duas forças politicas.

Na verdade, Alpiarça precisa de quem faça mexer o morno ambiente e remexer nas mentalidades dos alpiarcenses de maneira que possamos escolher e ouvir as mais variadas partes intervenientes na política local.

Sei, como quase todos sabemos, que a concelhia do CDS/PP tem pela frente uma tremenda luta como partido de oposição. Mas não duvido que este dirigente não vai desistir de lutar por aquilo que acredita, porque acima de tudo fiquei com a impressão que é uma pessoa de combate e que sabe respeitar a opinião do adversário.

Fiquei também a saber que foi este activista que conseguiu com que se realizasse em Alpiarça um “colóquio sobre formação politica” que contou com a participação de Paulo Portas e a presença de algumas dezenas de pessoas.
A.C.

Dedicação aos animais redundou em profissão

Vítor Francisco é técnico de cinofilia e educa cães em Alpiarça. O profissional defende que o cão deve ser tratado como mais um membro da família e não como o animal que se alimenta e a quem se dá uma festinha ao final do dia.

Vítor Francisco sempre teve fascínio por animais, especialmente cavalos e cães. E cedo sentiu que podia ir mais além na possibilidade de ensinar e educar os animais a interagirem com os seus donos. Desse gosto à procura da formação adequada e ao emprego desejado foi um passo.

O técnico de cinofilia tem 26 anos e educa cães através de aulas de obediência básica que permitem que os animais respondam às ordens elementares dos seus donos. Se o processo for continuado pode evoluir para um treino mais intensivo que leve donos e cães a competições de obediência de outras modalidades.

Depois de concluir o nono ano, Vítor frequentou um curso da Escola de Cães Guia para Cegos de Mortágua, a única do país dedicada ao ensino de cães, que lhe conferiu equivalência num curso de formação profissional. Além das disciplinas normais, como matemática ou português, obteve noções de veterinária e disciplinas práticas de treino de cães para obediência.

Entrou no mundo profissional numa escola em Lisboa para obediência e educação básica. Esteve lá um ano. Posteriormente criou a Universidade Canina em Alpiarça, para dar seguimento à paixão de fazer interagir o cão com o homem.
Vítor Francisco defende que o cão deve ser tratado como mais um membro da família e não como o animal que se alimenta e a quem se dá uma festinha ao final do dia. As aulas que ministra podem ser colectivas e individuais. As colectivas são realizadas no parque da zona norte de Almeirim com os cães e respectivos donos aos fins-de-semana.

Aparecem cães de diferentes raças. Labradores, rotweillers, pastores alemães, caniches, boxers, dobermans, pastores belga, incluindo os chamados rafeiros. Os donos vêm de localidades da região, como Santarém e Coruche, mas também de Torres Vedras ou Lisboa.
Querem que os seus cães corrijam maus comportamentos, como seja não acatarem ordens ou serem demasiado activos. Problemas que o técnico relaciona, muitas vezes, com o facto de os donos escolherem cães mais pela sua estética do que pela raça e características. “Os cães são animais sociáveis, treinados e ensinados não incomodam ninguém”, garante.

Nos treinos colectivos costuma reunir um grupo de 15 pessoas, cada qual segura o seu cão com trela, durante 45 minutos a uma hora. Treina a obediência com o uso da voz e de gestos. “Senta, deita, fica, palavras curtas e directas são as que melhor resultam como ordens para os canídeos. Podem também ser transpostas para o inglês, como stay e down, por exemplo.
A boa resposta do animal é recompensada com brincadeiras e comida. O que o faz ir repetindo comportamentos à voz do dono, porque sabe que pode vir a brincar com bolas, churros (pequenos cilindros para o cão morder) e pequenos snacks.

“O segredo passa por treinar e trabalhar insistentemente. Os donos vêm à procura de cães mais obedientes, que não ladrem cada vez que passam por outros cães ou pessoas. É também importante que seja o dono a conduzir o cão e não o contrário, que o animal não se distraia com tudo o que o rodeia.
Em média, consegue-se por o cão a agir de acordo com a vontade do dono em cinco ou seis meses”, refere Vítor Francisco. Que treina obediência básica, sociabilidade (cães com pessoas que lhes são estranhas), obediência de competição para quem opte por ela, resolução de problemas comportamentais e agility, modalidade de competição.

O treino individual é feito em sua casa. Muitas vezes na presença dos donos dos cães. Nesses casos procura ganhar a confiança do animal que desconfia de início. Depois parte para o treino e o cão que inicialmente lhe ladra pode, em pouco tempo, estar a obedecer-lhe como se Vítor fosse o seu dono de sempre.

As mordidelas acontecem de vez em quando, mas mais do género para afastar o estranho, não para fazer real dano. Por fazer há cinco anos aquilo com que sempre sonhou, Vítor Francisco diz que trabalha por prazer e, não raras vezes, cria uma ligação afectiva com os seus “formandos”.

“Tive uma labradora de nome Brija que fez uma coisa curiosa. Quando conversava com um colega dei conta que tinha perdido as chaves da carrinha num descampado. Estava já a anoitecer e a cadela apercebeu-se da nossa agitação ao procurar a chave. Qual não foi a nossa surpresa e satisfação que ela apareceu com a chave na boca”, recorda.

Também já aconteceu deixar cair lágrimas após concluído o treino de obediência de um cão rafeiro levado por um dono que o recolheu. Um daqueles brigões que se tornou num cão sociável. Ou quando foi entregar o cão a um dono e o animal foi atrás de si até ao portão como que a dizer para “não se ir embora já”.
«O Mirante»

Conceitos de bibliotecas

A Biblioteca Municipal de Alpiarça Dr. Hermínio Duarte Paciência vai realizar no próximo domingo, dia 26, um encontro denominado “O Conceito de Biblioteca Pública no Século XXI”.
António Carvalho, director do departamento de Cultura da Câmara Municipal de Cascais, vai falar sobre “A obra de Branquinho da Fonseca e actividades da biblioteca pública de Cascais".

O PSD EM ALPIARÇA HÁ ANOS QUE É UM PARTIDO APAGADO

Crónica de Opinião
Por: Sommer

O PSD em Alpiarça que há anos é um partido "apagado" e só com a candidatura de Maria Gabriela Coutinho reanimou e fez com que conseguisse ter 2 eleitos na Assembleia Municipal que para além de pouco interventivos, acabam por fazer a jogada do PS.
Os mais atentos bem sabem que o João Brito pouco ou nada apoiou a Gabriela Coutinho , que com o seu apoio podia ter sido eleita vereadora e Alpiarça poderia ter tido outro rumo no ultimo mandato.
Agora, vai dar um jeitão à Sónia Sanfona que o Brito ande às turras com Carlos Cotrim e que ninguém faça absolutamente nada para que se avancem com listas locais pelo PSD e pelo CDS.
É bom que os eleitores alpiarcenses comecem a pensar apenas na opção Mário Fernando ou Sónia Sanfona, sendo que a CDU é a única bancada que tem mostrado trabalho e interesse na defesa dos verdadeiros problemas de Alpiarça, os outros limitam-se a apoiar e a defender a maioria PS, quantas vezes com o voto de qualidade da presidente da mesa que vota a dobrar para desempatar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A “CONCELHIA” LOCAL DO PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) DEBATE-SE COM A FALTA DE DIRIGENTES IMPEDINDO POR SUA VEZ A POSSIBILIDADE DE HAVER UMA COLIGAÇÃO


Ao contrário do que foi anunciado pelo “Jornal Alpiarcense” já não será apresentada até ao fim do mês qualquer candidatura por parte da “Concelhia” do Partido Social-democrata” para as eleições autárquicas/2009.



A concelhia neste momento atravessa uma crise directiva muito grave. Não funciona os respectivos órgãos sociais em virtude de legalmente nem sequer existirem.

Só no início da próxima semana é que os responsáveis distritais se deslocam propositadamente a Alpiarça para que num”encontro de boa vontade” possam encontrar pessoas que estejam dispostas a apresentar e fazer parte de uma lista para se candidatarem aos cargos da concelhia local.

Depois e após as respectivas eleições é que o PSD/Alpiarça tomará as devidas medidas para encontrar pessoas indicadas para constituírem as listas de candidaturas como encontrar o “Cabeça de Lista”.

Uma situação que não agrada aos responsáveis distritais porquanto o momento deste acontecimento não foi «o melhor momento por causa das eleições que se avizinham».
.
Encontrar a pessoa certa para “Cabeça de Lista” não ver ser uma missão fácil para os novos responsáveis do PSD.

Esta situação caricata e de desleixo já a algum tempo que pairava. A falta responsabilidade por parte do único responsável da concelhia, Carlos Cotrim não evidenciou ser a «pessoa certa» para tomar conta de um barco que está em vias de se afundar» adiantou-nos um elemento da Assembleia Distrital do PSD.

A reunião a realizar-se na próxima semana contará obrigatoriamente com a presença dos políticos regionais.

Neste encontro tem que ser apresentadas as listas de candidatos para a “Concelhia” por sua vez e ao abrigo dos Estatutos do PSD vai obrigar para que no prazo estipulado estatutariamente tenha que haver eleições.

A Concelhia do CDS por mais tentativas levadas a efeito para a possibilidade de constituir uma coligação com o PSD não consegui ainda levar por diante os seus objectivos porque a existência de órgãos legais e eleitos para a concelhia do PSD, pura e simplesmente não existe, impedindo então a falta de um interlocutor para que possa haver um diálogo e serem traçadas as devidas estratégias para a possível candidatura conjunta nas autárquicas.

Por consequência, a possibilidade do CDS/PP arrancar individualmente começa a ser uma hipótese sem viabilidade já que o impasse contínua e o tempo está a diminuir.

Segundo conseguimos apurar por parte de um responsável pela estrutura local do “Partido Popular” «os responsáveis pela CDS/PP vão tentar chegar a um acordo com os responsáveis pela estrutura distrital do PSD».

António Centeio

É absolutamente falso que "Rosa do Céu, enquanto presidente da Câmara de Alpiarça nunca publicasse anúncios no Mirante

Artigo de Opinião
Por: Sommer


Antes da guerra entre Rosa do Céu e O Mirante por causa dos célebres lotes que ele comprou ao pai na Zona Industrial de Alpiarça, O Mirante era a "Página Oficial" da Câmara Municipal de Alpiarça, ali tudo se publicava desde publicidade a eventos e certames até éditos, avisos, moções etc.
A partir do momento que Rosa do Céu perdeu processos em tribunal contra "O Ribatejo" e contra o "Mirante" que noticiaram esse negócio, que as coisas azedaram de todo.
Quem saiu a ganhar, vá-se lá saber porquê foi "O Ribatejo" que apesar de um Editorial escrito e assinado por Joaquim Duarte, seu director, em que chamava a Rosa do Céu tudo menos santo, é a agora a "Página Oficial" da autarquia, é distribuído larga e gratuitamente por Alpiarça às dezenas de exemplares e até uma página emoldurada tem no gabinete da actual Presidente.
Acho que Joaquim António Emídio e Joaquim Rosa do Céu estão bem um para o outro, até porque o primeiro já se confessou publicamente que andou com Rosa do Céu "ao colo" em 1997 e que o ajudou a "roubar" a câmara aos camaradas da CDU.

Rosa do Céu e Vanda Nunes

As mexidas nas regiões de Turismo já começaram a mostrar como o sistema está podre e caduco e apenas obedece a regras partidárias e a interesses inconfessáveis.

A escolha de Joaquim Rosa do Céu para presidir à Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo já deixava adivinhar esta trapalhada. Rosa do Céu não é um bom político e muito menos será um bom gestor. A prova está aí.
O primeiro orçamento foi aprovado quatro meses depois da sua tomada de posse. Rosa do Céu foi para a Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo com todos os defeitos que tinha como presidente da Câmara de Alpiarça: medroso, calculista, ensimesmado, com a paranóia da perseguição. Acima de tudo incapaz e inábil.

Só a sua ligação à família de Mário Soares é que lhe poderá ter dado este cargo que ele não merece nem tem estatuto para ocupar.

Até há poucos meses tivemos um político reformado na região de Turismo do Ribatejo que conseguiu parar o tempo durante quase 30 anos. Mas o estatuto da anterior região de turismo é uma brincadeira comparado com este. Lisboa não se vai deixar governar como Santarém.

É verdade que esta coisa das regiões de turismo são uma trapalhada para uns tantos ganharem um ordenado e somarem Poder. Mas atenção que com o turismo não se devia brincar. E Santarém é uma cidade bem castigada pela falta de ideias e de investimento nessa área. Lisboa é a capital e, embora tenha menos turistas por dia do que aqueles que se passeiam nas Ramblas, em Barcelona, é preciso mudar e já devia ter sido ontem.
Por isso Rosa do Céu nunca deveria ter deixado a meio o mandato na câmara de Alpiarça. Lá a sua fraca figura ainda passava despercebida.

A forma como Rosa do Céu e o Partido Socialista trataram a actual presidente da câmara de Alpiarça, Vanda Nunes, diz bem do carácter deste homem e desta gente. A desculpa para a marginalização a que foi votada numa futura lista foi resultado de uma suposta entrevista em que Vanda Nunes terá dito que não queria ser candidata.
Ninguém sabe de tal entrevista. Muito menos se percebe como é que gente, comprometida com os destinos de um país moderno e de uma sociedade mais justa, se comporta desta maneira irracional, faltando ao diálogo e ao cumprimento dos princípios éticos mais elementares.

Joaquim Rosa do Céu passou de presidente pobre da câmara de Alpiarça a gestor de luxo de uma Região de Turismo. Dá para perceber que em termos de estatuto faz toda a diferença.
O problema é que a importância dos cargos, com Rosa do Céu e com todos os políticos, ao mostrarem maiores sinais de Poder, deixam ver também com mais clareza a falta de carácter na defesa de princípios como a solidariedade, um dos principais valores de uma sociedade humanista.
JAE

Duas centenas de jovens ciclistas no Encontro de Escolas de Ciclismo

Um alpiarcense da velha guarda, com a bicicleta ao lado, comentava com um companheiro de vida, “Até me dá vontade de chorar, ver tantas dezenas de jovens ciclistas e não ver nenhuma camisola do Águias. É uma vergonha para os alpiarcenses”, dizia pouco antes do início do 2º Encontro Inter-Regional de Escolas de Ciclismo, que trouxe a Alpiarça duas centenas de jovens ciclistas.

Aproximámo-nos e perguntámos o porquê daquela tristeza. Era um antigo ciclista alpiarcense, que durante anos vestiu a camisola do Clube Desportivo “Os Águias” de Alpiarça, que chegou a ter uma das mais poderosas e carismáticas equipas de ciclismo em Portugal.

O antigo ciclista pediu para não o identificarmos “porque posso ter problemas pessoais por desabafar a minha tristeza”. Mas não deixou de criticar o facto do ciclismo ter regredido em Alpiarça. “Foram os políticos que acabaram com o ciclismo.
Nos últimos anos ainda houve um rapaz, o Carlos Jorge que carregou com os jovens ciclistas, fez tudo o que era humanamente possível para que o ciclismo não morresse em Alpiarça. Mas foram muito poucas as ajudas que teve, e não lhe restou outra alternativa do que deixar acabar a escola de ciclismo. É muito triste ver tanto jovem a correr em Alpiarça, e não vermos uma camisola que, tantas alegrias e reconhecimento deu à nossa terra”.

Na falta de ciclistas com a camisola do Águias, foram os atletas da Escola de Ciclismo José Maria Nicolau, do Cartaxo os mais dignos representantes da região. A equipa cartaxense foi segunda na classificação colectiva e o seu ciclista juvenil, César Montargil, foi o primeiro no conjunto das provas destinadas ao escalão juvenil, o mais alto em prova.

A equipa do ACD Milharado, de Mafra, foi a vencedora colectiva e os seus atletas Tiago Antunes, venceu a prova de infantis, e Rodrigo Pereira, venceu a prova de iniciados. A equipa de Mato Cheirinhos, foi terceira; Grupo Desportivo de Lousã, quarta e Escola de Ciclismo Joaquim Agostinho, de Torres Vedras.
«O Mirante»

Vanda Nunes garante cumprir mandato até ao fim

Autarca eleita pelo PS garante que não há qualquer ressentimento ou ruptura com o partido. E reserva outras decisões quanto ao seu futuro político para mais tarde.

A actual presidente da Câmara de Alpiarça, Vanda Nunes, independente eleita nas listas do PS, garante que vai cumprir o mandato até ao fim “com o empenho, a determinação e o entusiasmo” que diz ter sempre colocado nas funções para que foi eleita.
A posição vem expressa numa carta dirigida aos habitantes do concelho, os quais trata por “caros amigos”, depois de a concelhia do Partido Socialista ter anunciado como candidata à presidência da câmara a actual deputada eleita pelo distrito, Sónia Sanfona.

Vanda Nunes assume ainda que o cumprimento das suas funções é também o reflexo de um compromisso com o PS, “que se mantém válido”, afirma. Acrescenta que em nome dos objectivos que devem imperar por Alpiarça não está impedida de manifestar o apoio a um projecto para o município, “desde que se traduza claramente em nexos de continuidade com os que o Partido Socialista e o movimento ‘Alpiarça é a razão’ validaram no passado”, pode ler-se na carta.

A autarca fala num tom cauteloso e mesmo numa pequena entrevista a O MIRANTE não assume claramente qualquer ruptura ou ressentimento por ter sido preterida como candidata nas próximas autárquicas e nem sequer revela qual vai ser o seu futuro político e público. Não quer também comentar o facto da concelhia socialista não ter equacionado o seu nome como possível candidata.

Vanda Nunes era vice-presidente da câmara, tendo assumido a presidência em Novembro de 2008 quando Joaquim Rosa do Céu suspendeu o mandato para assumir o cargo de presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo. Desde essa altura a autarca iniciou um estilo de política diferente e de aproximação à população, evitando o clima de tensão política que vinha a fazer-se sentir no mandato de Rosa do Céu.

“A seu tempo tornarei públicas as opções sobre as actividades em que me vou aplicar”

Não se sentiu ultrapassada com a decisão do PS de escolher como candidata a deputada Sónia Sanfona?

Está a pedir-me que seja comentadora de decisões de um partido político. Espero que compreenda que o não faça. Desempenho funções de extrema responsabilidade. Sou presidente da Câmara de Alpiarça e, por dever e convicção, sou presidente de todos os alpiarcenses.

Alguma vez manifestou categoricamente que não pretendia ser candidata, como afirma a concelhia do PS?

Por maioria de razão, não comentarei qualquer afirmação imputada à concelhia do PS. Acresce aliás referir que o senhor presidente da Federação Distrital do PS, Paulo Fonseca, tem tido a atenção de comigo trocar informações e partilhar pontos de vista sobre a evolução da situação autárquica em Alpiarça. É a esse nível que, para mim, as relações com o PS deverão continuar.

Foi contactada entretanto por alguma força política ou movimento independente para ser cabeça de lista nas próximas eleições?

Não.

Não sendo candidata às autárquicas, tal situação significa que vai fazer uma paragem ou abandonar mesmo as funções políticas? Ou tem perspectivas de vir a integrar uma lista para outras eleições, por exemplo as legislativas?

Como referi na carta que dirigi a todos os alpiarcenses, quando iniciei funções como presidente da câmara municipal da minha terra, conto com todos para continuar a trabalhar com a determinação e o empenho que Alpiarça merece e assim, com sentido de dever, honrar o compromisso que assumi no dia em que assumi as funções para que fui eleita. Considero um privilégio poder fazê-lo. É assim, e só assim, que entendo a política. A seu tempo, tornarei públicas as opções que tomei quanto às causas e actividades em que me vou aplicar.
«O Mirante»

Apanhados da semana! ....

Nunca o Largo do “Águias” e da “Boneca” foram tão frequentados por “ilustres” como tem vindo a ser nos últimos dias, nomeadamente esta semana.

Um grupo de ilustres socialistas constituído pela Teresa, a Carla, o Garrotes, o José João e o Valdemar conversavam animadamente por estas bandas.
Curiosamente nas proximidades da sede da concelhia socialista. Logo não devem estar a conversar sobre temas de higiene ou salubridade, na falta de receitas da Câmara ou como pagarem as dividas da Cãmara, mas talvez, na constituição ou formação de listas de candidatos para as próximas eleições autárquicas.
Sónia Sanfona também deambula muito por estas bandas mas está devidamente identificada com as razões e motivos, porque ali, irá festejar talvez uma hipotética vitória de vencedora.
Resta saber ao simples transeunte, se estes grupos de pessoas, que de tempos a tempos se dividem não estarão conspirando contra quem já não faz parte da autarquia ou se estão combinando alguma estratégia ou....a passar a perna a alguém

Cavalos da Lagoalva

A coudelaria da Quinta da Lagoalva de Cima continua a produzir cavalos Puro-sangue Lusitanos.
Desta Coudelaria têm sido vendidos belos exemplares com destino a vários países e continua a produzir também cavalos destinados à atrelagem, lazer, tauromaquia e ensino da arte de bem cavalgar.
Desta coudelaria destacam-se os cavalos de toureiros; “Temporal” de Mestre João Núncio; “Biquini” montado por José Lupi; “Tal” de Emídio Pinto ou o “Altivo” montado por Manuel Jorge de Oliveira e, mais tarde pelo rejoneador Javire Mayoral.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"Gente Fina" é outra Coisa!....


Viva a Boneca!”… Abaixo a “Boneca!”…

A “Boneca” anda revoltada e triste por causa das conversas de conspiração que escuta nas suas proximidades.

Não está nada de acordo com os conspiradores que nela apoiam as mãos, como se a estivessem a apalpar quando deviam apalpar nas maminhas que um pouco acima estão expostas.

Não bastasse: as críticas que já lhe fizeram como ainda colocarem-na toda nua num largo onde até já existe “paus de canela” para agora lhe acrescentaram como vizinhança a "Concelhia do Partido Socialista".

A “Boneca” se não gostava dos socialistas por não lhe terem colocado uns aconchegos a fim de não mostrar a sua nudez, agora tem que gramar com os faccionistas da concelhia.

Tão triste que anda por causa de uma conversa que ouviu, daquele que foi retirado da lista para ser substituído pelo futuro vereador responsável pelas obras da autarquia (um tal Rogério) ainda tem que gramar com os nomes feios que alguns conspiradores desabafam quando vão ao café “Canela”.

Ouve cada uma!…

E, se é cada uma! …

Conspiração de tirar os tapetes uns aos outros, está a boneca farta de ouvir!

Tantos são os desabafos que ouve, que um “empinado homem de esquerda” gritou bem alto, às tantas da noite – no términus de uma reunião – “Viva a Boneca”.

O outro, que foi retirado da lista de candidatos dos socialistas, grita ainda mais alto: “Abaixo a Boneca” porque nos faz lembrar aquele que «nos lixou a todos como arranjou a maneira de agora andarmos todos para aqui à briga».

Por causa da “Boneca” é que um certo “fotógrafo” tirou a foto para o boneco e viu-me a enviar SMS para o patriarca, acrescentou, quem chegava.

Segundo consta, o que nos vai valer é se a CDU ganhar as eleições, esta «boneca descarada» vai logo recambiada para a “Rotunda do Casalinho” porque é lá que deve ser o sítio dela.

Para seu lugar vai vir a “Estátua de Homenagem ao Povo Alpiarcense” porque o boneco desta estátua está vestido e, ainda por cima, agarrado a um valente pau.

Assim, quando estes conspiradores vierem para onde estava a “Boneca” levam com o pau no costado para aprenderem a discutir os assuntos secretos dentro da concelhia e, não andarem nas proximidades da boneca, ao dar com a “língua nos dentes”.

Pobre “Boneca” que não merecia um destino destes.

Até a “Gente Fina” se senta nas esplanadas das redondezas para ver quem entra e sai da tão «famosa concelhia» que deve andar embruxada por causa da constituição das listas.
O bruxedo é tão grande que qualquer dia a “Boneca” ainda leva com alguma cadeira pela cabeça, vinda sabe-se lá de onde, quando na verdade quem deveria levar com a cadeira era o "ciclista" que está mais perto dos socialistas.
Mas por que será que que os grupinhos de oposição em vez de ficarem na cavaqueira, frente da montra do clube do "Águias" só querem ir para junto da "Boneca"?

Alguma coisa interessante para fazer Sexta Feira?

Será que há alguma coisa mais interessante para fazer esta sexta-feira às 18.30 que ir assistir à apresentação por Ricardo Araújo Pereira do livro: "A Longa Viagem com José Saramago"?

Então vá até ao 7.º andar do El Corte Inglês, em Lisboa e assista ao diálogo de Ricardo Araújo Pereira com o escritor alpiarcense, João Céu e Silva.
As entradas são gratuitas

ROSA DO CÉU NÃO É UM BOM POLITICO E MUITO MENOS SERÁ UM BOM GESTOR




Os socialistas, as cataratas e os princípios


As mexidas nas regiões de Turismo já começaram a mostrar como o sistema está podre e caduco e apenas obedece a regras partidários e a interesses inconfessáveis.

A escolha de Joaquim Rosa do Céu para presidir à Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo já deixava adivinhar esta trapalhada. Rosa do Céu não é um bom político e muito menos será um bom gestor. A prova está aí. O primeiro orçamento foi aprovado quatro meses depois da sua tomada de posse. Rosa do Céu foi para a Região de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo com todos os defeitos que tinha como Presidente da Câmara de Alpiarça: medroso, calculista, ensimesmado, com a paranóia da perseguição. Acima de tudo incapaz e inábil.

Só a sua ligação à família de Mário Soares é que lhe poderão ter dado este cargo que ele não merece nem tem estatuto para ocupar.

Até há poucos meses tivemos um político reformado na região de Turismo do Ribatejo que conseguiu parar o tempo durante quase 30 anos. Mas o estatuto da anterior região de turismo é uma brincadeira comparado com este. Lisboa não se vai deixar governar como Santarém.

É verdade que esta coisa das regiões de turismo são uma trapalhada para uns tantos ganharem um ordenado e somarem Poder. Mas atenção que com o turismo não se devia brincar. E Santarém é uma cidade bem castigada pela falta de ideias e de investimento nessa área. Lisboa é a capital e, embora tenha menos turistas por dia do que aqueles que se passeiam nas Ramblas, em Barcelona, é preciso mudar e já devia ter sido ontem.
Por isso Rosa do Céu nunca deveria ter deixado a meio o mandato na câmara de Alpiarça. Lá a sua fraca figura ainda passava despercebida.

A forma como Rosa do Céu e o Partido Socialista trataram a actual presidente da câmara de Alpiarça, Vanda Nunes, diz bem do carácter deste homem e desta gente. A desculpa para a marginalização a que a foi votada numa futura lista foi resultado de uma suposta entrevista em que Vanda Nunes terá dito que não queria ser candidata.
Ninguém sabe de tal entrevista. Muito menos se percebe como é que gente, comprometida com os destinos de um país moderno e de uma sociedade mais justa, se comporta desta maneira irracional, faltando ao diálogo e ao cumprimento dos princípios éticos mais elementares.

Joaquim Rosa do Céu passou de presidente pobre da Câmara de Alpiarça a gestor de luxo de uma Região de Turismo. Dá para perceber que em termos de estatuto faz toda a diferença. O problema é que a importância dos cargos, com Rosa do Céu e com todos os políticos, ao mostrarem maiores sinais de Poder, deixam ver também com mais clareza a falta de carácter na defesa de princípios como a solidariedade, um dos principais valores de uma sociedade humanista.

«JAE/O Mirante»

Barbearia assaltada esta noite em Alpiarça

A “Barbearia Manuel João” (vulgo Arraiolos) situada na Rua Conselheiro Figueiredo Leal foi assaltada esta noite.

Os assaltantes empurraram violentamente o velho portão que faz extrema com o estabelecimento para de seguida arrombarem a janela de madeira que se encontra na traseira da barbearia.
Dentro da divisão onde se situa a “Barbearia Manuel João” revolveram tudo em busca daquilo que não encontraram, o dinheiro.
Nada foi roubado mas ficou tudo remexido como alguns incómodos para o proprietário do estabelecimento, Manuel João Arraiolos.

Os opositores de Rosa do Céu

Rosa do Céu mais não é que uma vítima de um pequeno grupo de oposicionistas bem identificado que tenta por todos os meios desprestigiá-lo, quer profissional quer politicamente.

Este pequeno grupo que não passa de um “grupelho de “más-línguas” está praticamente instalado diariamente no “ Largo da Boneca” ou no núcleo de oposição com assento nas horas de expediente no clube alpiarcense.
Tentam por todos os meios impingir no incauto cidadão a imagem que «Rosa do Céu não interessa a ninguém» para além de o quererem considerar um «incapaz e nato perdedor».
Já alguns históricos locais e outros aprendizes vêem no mesmo um «homem perigoso» ou então aquela pessoa que «todos gostamos e admiramos, mas…longe de nós….».
Não sei se possuem ou não razão e, se os argumentos, mais não são de que: a incapacidade de não conseguirem chegar onde ele já chegou.
Na verdade, o percurso profissional e político de Rosa do Céu quer queiramos quer não, é deveras invejável. Possamos ou não odiá-lo, temos que o admirar. A sua carreira politica está a levá-lo ao topo daquilo que o comum cidadão, critica de toda a maneira possível e imaginária, mas onde qualquer iniciado ou aspirante a altos cargos deseja chegar.
Está a uma passo de obter um cargo ministerial por via e consequência dos seus conhecimentos e experiência politica.
Nomeado que foi mandatário distrital para as eleições autárquicas do distrito, se os resultados forem positivos, não temos duvidas que este alpiarcense não demorará muito a ser o responsável por um qualquer ministério.
Odiado por uma pequena facção/oposicionista mas amado e admirado por uma maioria, temos que reconhecer, para além dos seus defeitos, que Rosa do Céu se conseguir chegar onde pretende, mais não é do o resultado do seu esforço e combatividade.
Já diz o velho ditado: «Santos da terra não fazem milagres»

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mais uma "Corrida dos "Patudos"

Clique em cima da foto para ampliar

A empresa Águas do Ribatejo” vai beneficiar os consumidores alpiarcenses

Ainda há pouco entrou em funcionamento a empresa inter-municipais “Águas do Ribatejo” e já gerou polémica por causa dos novos tarifários, mas por parte dos partidos da oposição, que querem assim demonstrar o desagrado em nome dos consumidores.

Mas o que na verdade a “Água do Ribatejo” pretende é equilibrar o tarifário entre os municípios que a constituem, não isentando que alguns municípios possam agora sentir grandes diferenças no preçário porque estiveram anos sem sofrer qualquer tipo de alteração nos preços.

O município mais beneficiado com esta decisão é o de Alpiarça que vai ver os preços por metro cúbico descerem em 12,5%.

Alpiarça era o concelho que tinha o preço da água mais caro da região.

Parque das Nações recebe Triatlo Internacional de Lisboa

A distância longa está de regresso à capital portuguesa. A prova realiza-se sábado, dia 25 de Abril, no Parque das Nações. Em discussão estará também a segunda etapa da Taça Ibérica de Triatlo Longo.A terceira edição do Triatlo Internacional Longo de Lisboa acontece já no próximo sábado, começando pelas 8 horas na Doca dos Olivais.

As distâncias a superar são as seguintes:

1900 metros de natação (duas voltas) 90 quilómetros de ciclismo (quatro voltas) 21,1 quilómetros de corrida (quatro voltas).
A partida será dada com os triatletas dentro de água, que terão de completar duas voltas no sentido contrário do ponteiro dos relógios, num percurso rectangular com passagem por baixo da ponte de acesso ao Oceanário de Lisboa. A saída da água é feita pela rampa de acesso para barcos à Doca dos Olivais, na margem oposta ao Oceanário.

Quanto ao segmento de ciclismo, estão previstas quatro voltas, de ida e volta, num percurso que envolve o IC-22, em direcção à rotunda de Póvoa de Santa Íria, onde estará localizado o ponto de retorno.

O último segmento, a corrida, inicia-se junto do Pavilhão Atlântico com os atletas a fazer depois o passeio pedestre ao longo do Rio Tejo, num percurso de ida e volta, totalmente plano, com um troço de terra batida. Para uma volta ficar completa, os participantes têm de circundar a Doca dos Olivais. No entanto, no fim da última volta, os atletas não contornam o perímetro da Doca e seguem directamente para a meta instalada em frente ao Passeio das Bandeiras.

Taça Ibérica de Triatlo Longo

Depois de Porto Santo, chegou a vez de Lisboa receber a Taça Ibérica de Triatlo Longo, competição dedicada aos atletas portugueses e espanhóis que se estreou na presente temporada numa colaboração entre a Federação de Triatlo de Portugal e a sua congénere espanhola.

Trata-se de uma prova com quatro etapas, duas realizadas no nosso país, duas no país vizinho. Porto Santo, no arquipélago da Madeira, foi o palco da estreia, com triunfos de dois triatletas portugueses, Bruno Pais e Maria Areosa, que se sagraram nessa prova campeões nacionais de triatlo longo.

Depois de Lisboa, a prova vai para Espanha. Em Setembro, Zamora recebe a terceira etapa no dia 13 e Ibiza acolhe a última etapa no dia 27

Alpiarcense lança livro “As mulheres de Henry James”

Carlos Céu e Silva, psicólogo clínico, natural de Alpiarça, lançou recentemente o livro de ficção “As mulheres de Henry James”, editado pela Coisas de Ler.

A história ficcional expõe um “confronto verbal intenso entre sete personagens femininas, presentes na sua vasta bibliografia (A fera na selva, Daisy Miller, Diário de um homem de 50 anos, O altar dos motos e outras histórias sobrenaturais, O calafrio, Os europeus, Washington Square e Retrato de uma senhora) que manifestam a sua desilusão perante o pensamento e carácter do seu autor, Henry James, homem aristocrático e sensível”, refere a editora.

O autor do livro é também presidente e fundador da Olhar – Associação pela prevenção e apoio à saúde mental que existe desde 2002. E que “tem por objectivo a prevenção, protecção e promoção da saúde mental, praticando preços sociais para quem não disponha de recursos económico-financeiros para os custear na sua totalidade” refere o site da associação na internet.
É também autor do livro “Dicionário psicológico da criança”, escrito a partir da obra de João dos Santos.

Recorde-se que Henry James, romancista americano, nasceu em Nova Iorque em 15 de Abril de 1843. Mas naturalizou-se cidadão inglês em 1915, tendo vivido em Inglaterra onde morreu em 1916.
Escreveu 20 romances, 112 contos, 12 peças de teatro, além de vários artigos de crítica literária. O seu pai era um dos mais conhecidos intelectuais americanos. Henry James chegou a viver em Paris, onde foi correspondente do New York Tribune.
«O Mirante»

segunda-feira, 20 de abril de 2009

CA Mirandela passa aos oitavos de final na Taça de Portugal

Na tarde de sábado, no pavilhão do INATEL, em Mirandela realizou-se uma partida a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal entre o CA Mirandela e a equipa B da Casa do Xadrez de Alpiarça, com a vitória a sorrir aos mirandelenses por 3.5-0.5, que assim passaram aos oitavos de final da competição.

Cheira bem, cheira a Alpiarça

Certos dias, com saliência para a zona da Torre, paira na atmosfera um cheiro horrível, proveniente da aplicação de adubos agrícolas que quase intoxica quem é obrigado a inspirá-lo.

Um cheirete horrível que apenas deve beneficiar os proprietários das terras onde os mesmos são aplicados.
Mas o mais curioso é como permitiram a abertura de um hotel rural cuja instalação se situa mesmo no centro de todo este fedor e como os clientes do mesmo conseguem aguentar aquilo que incomoda toda a gente?
Serão estes produtos químicos autorizados?

sábado, 18 de abril de 2009

OS CANDIDATOS DA CDU REUNEM TODAS AS CONDIÇÕES E MAIS ALGUMAS PARA GANHAR AS “ELEIÇÕES AUTARQUICAS/2009”

Artigo de Opinião
Por: Antaeus

Nunca houve em Alpiarça uma oposição forte. Existiu sim um politico que utilizando uma estratégia inovadora e definida conseguiu derrubar os eleitos da CDU que estavam no poder porque a população estava saturada dos comunistas e desejava a todo o custo uma profunda mudança.

A vontade da população destituiu por meio do voto quem na autarquia estava para dar possibilidade aos novos dirigentes que durante o primeiro mandato souberam agradar a quem neles votou mas no segundo apenas lhes foi dado o benefício da dúvida.

Duvidas que foram mais que esclarecidas ao ponto de não ter terminado o mandato.

A oposição que existe neste momento mais não é do que uma enfraquecida força partidária como possuidora de fracos recursos políticos são os elementos que constituem estas concelhias.

A concelhia do Partido Socialista está entregue a uma dúzia de aspirantes políticos que nem sempre se entendem: A Concelhia do Partido Social-democrata é controlável apenas por dois elementos e os filiados mais não são do que meia dúzia. Quanto ao Partido Popular é uma espécie de caserna onde dois ou três soldados rasos tomam conta do quartel.
Resta a oposição mais forte e bem organizada, a CDU, começar a preparar terreno para quando chegar o dia das eleições estar convincente das suas forças e capacidades de retirar o poder ao PS porquanto tem vindo a dar boas demonstrações que está preparado à muito tempo para a luta.

A sua organização partidária e as centenas de filiados e simpatizantes dão-lhe a força suficiente para que se antecipe a tudo e a todos. Foi assim que aconteceu na apresentação dos seus candidatos como foram os primeiros a fazer uma sessão de esclarecimento no Frade de Baixo.

Claro que os comunistas não escolherem este lugar alpiarcense por mero acaso. Sabem muito bem que aqui está a maioria dos socialistas que apoiaram Rosa do Céu.

Descontentes com o que aconteceu a na falta de apoio que a autarquia tem vetado a este lugar a CDU demonstrou este fim-de-semana – ao contrário dos opositores – que estão preocupados nos problemas locais e chamando a atenção que todos os grandes empreendimentos que ali foram feitos foi a CDU que os fez, o que aliás todos os alpiarcenses disto sabem.

A CDU sempre demonstrou saber qual o terreno que pisa como estar ao lado das pessoas quando é preciso: como no momento e hora certa. Andou sempre avançada no tempo, reorganizando-se com a devida antecedência.

Os opositores locais pela falta de experiência e de estratégia bem definida irão andar sempre atrasados nesta campanha eleitoral que praticamente está a decorrer.

A CDU sabe onde quer chegar e utiliza a sua experiência como a “maior força partidária assente em Alpiarça”. Tanto que já trouxe a Alpiarça um Deputado do PCP, António Filipe, para que o mesmo visitasse o Posto da GNR e as suas péssimas condições de utilização, prometendo que «vai apresentar na Assembleia da República» um requerimento ao Ministro da Administração para que este dê satisfações sobre o estado deplorável do posto alpiarcense.

A diferença da CDU é que não dorme nos compromissos para com o povo alpiarcense (ver carta ontem publicada, de Orlando Marques, no “Jornal Alpiarcense”). Enquanto os socialistas ocuparam a gestão da câmara, tudo o que foi dito, não passou do que simples promessas.

Afirmaram em devido tempo que as verbas (para a construção do posto) já estavam libertas, faltando só abrir o concurso. O tempo demonstrou que foi tudo conversa e promessas que acabaram por prejudicar quem agora o quer substituir.
Sónia Sanfona, Deputada da Assembleia da República, que foi, nunca se preocupou, na qualidade de alpiarcense e de deputada visitar o aquartelamento e muito menos apresentar qualquer requerimento para saber o ponto da situação.

Foi preciso agora ser candidata a presidente da autarquia alpiarcense para no seu programa constar a «Construção do novo Posto da GNR».

Tarde demais!

Temos que dar a mão à palmatória e reconhecer que neste momento a única força capaz de cumprir com as promessas eleitorais e de vencer é a CDU.

A SERIEDADE DOS CANDIDATOS DA CDU

Com pedido de publicação, recebemos de Orlando Marques o comunicado que se segue e publicado na integra.

Fui abordado por elementos da CDU no início de Março, para poder vir a integrar as listas. Pedi que me dessem algum tempo para poder ponderar essa proposta, tendo em conta a minha situação profissional.

Aceitei o desafio de vir a ser o primeiro candidato da CDU à Junta de Freguesia. No dia 21 de Março foi tornada pública a minha candidatura.

De imediato, pessoalmente, por telefone, por e-mail, muitas pessoas se me dirigiram manifestando o seu apoio e dando-me força para os desafios que iria enfrentar.

No dia 24 de Março, exactamente 3 dias após o anuncio público, sou promovido para funções de ainda maior responsabilidade na empresa onde trabalho.

Ao fim de pouco tempo nessas novas funções, verifiquei que a disponibilidade que eu exigia de mim próprio para ser o principal rosto da Junta de Freguesia, não era aquela que eu considero indispensável para o exercício do cargo.

Assim, abordei o assunto com os meus companheiros da CDU. Estava (estávamos) perante um dilema: Ou íamos em frente, sem fazer ondas e, como esperamos, ganhávamos as eleições e depois eu não teria a disponibilidade que considero indispensável para o bom desempenho do cargo, dessa forma defraudando todos aqueles que em nós depositaram a sua confiança;Ou equacionava (equacionávamos) uma solução que me mantivesse envolvido e comprometido com o projecto que estamos a construir.

Fui educado nos valores da verticalidade, da seriedade e da frontalidade. Essa tem sido e continuará a ser a minha linha de rumo. Por isso, optei (optámos) por esta solução.

É pois, neste quadro, que decidi (decidimos) que eu passaria a ser o segundo elemento da lista para a Junta de Freguesia, passando a Joana Serrano, uma jovem de grande talento, a ser a primeira da lista. Muda a posição na lista, mantém-se o mesmo empenhamento e o mesmo entusiasmo.

Deve dizer-se, de resto, que, a lista que vimos construindo assenta num trabalho de equipa, em cada um dos seus elementos se completa nas características, conhecimentos, experiências e disponibilidades.

Alpiarça pode e deve mudar de rumo. Podem contar comigo para isso!

Orlando Marques

O Deputado do PCP, António Filipe visitou o Posto da GNR

António Filipe, deputado do PCP e Vice-Presidente de Assembleia da República, acompanhado de eleitos da CDU no concelho de Alpiarça, visitou as instalações do Posto de GNR.

Nesta visita, onde foram recebidos pelo Comandante Territorial e pelo Comandante do Posto, foi possível constatar as insuficiências de meios humanos e materiais da GNR para cumpriir com maior eficácia a sua missão.

Ficou também patente a necessidade de instalações mais modernas e melhor adequadas ás funções daquela força de segurança.Foi gratificante verificar que apesar destas limitações, que obviamente dificultam a acção da GNR, aqueles profissionais revelam motivação e empenho que ajudam a superar os factores condicionanates da sua missão.

O PCP, através do deputado António Filipe, irá questionar o Mistério da Administração Interna relativamente a várias questões, nomeadamente a construção do novo Posto da GNR e o reforço de meios e de efectivos desta força de segurança.

Por: O.A.

Denuncie as injustiças sociais

O Provedor de Justiça criou a Linha Verde «Recados da Criança», destinada a acolher as queixas relativas a menores que se encontrem em situação de risco ou perigo, as quais são transmitidas pelos próprios ou por adultos em seu nome.

O número de telefone é 800 20 66 56 (chamada grátis).

Foi aberta, desta forma, uma via directa de acesso aos serviços da Provedoria em benefício dos cidadãos que maior dificuldade terão em reclamar perante situações de injustiça ou de ilegalidade no exercício dos poderes públicos (art. 23º da Constituição da República Portuguesa).

Também os adultos responsáveis pela educação dos menores, ou conhecedores de situações deste teor, podem apresentar queixa.

Para que serve?

Serve para, tendo em conta as situações que lhe são comunicadas, depois de averiguar em um primeiro momento da correspondência entre os factos descritos e a realidade, tratar da questão colocada, directamente ou em contacto com as entidades competentes.

Alpiarça comemora o "25 de Abril"


Clique em cima do cartaz para ampliar














Amanhã é dia de festa desportiva em Alpiarça

Amanhã realiza-se uma Prova de Ciclismo - 2º Encontro de Escolas Inter Regional numa organização conjunta da Câmara Municipal, Federação Portuguesa de Ciclismo e Associação de Ciclismo e Santarém . A prova terá inicio às 9h30.
Vá até à Barragem dos Patudos e divirta-se aplaudindo os ciclistas

Apresentação do candidato/a do PSD para as eleições autárquicas

Segundo a informação que foi prestada ao "Jornal Alpiarcense" por um responsável da "Concelhia" do Partido Social Democrata" até final deste mês, vai ser apresentado em "Conferência de Imprensa" o novo candidato a presidente da Câmara Municipal de Alpiarça.

Adiantou-nos ainda que a "Concelhia" tem praticamente concluído todo o processo de candidaturas para as próximas "Eleições Autárquicas" onde espera obter bons resultados.

Salientamos: para que Mário Pereira ou Sónia Sanfona possam obter uma maioria que elega um deles para "presidente da autarquia" tudo depende da obtenção de votos que o PSD conseguir, já que as poucas centenas de votos que esta força partidária tem conseguido nas últimas eleições são os suficientes para alterar as regras do jogo, ou seja: derrotar o PS e fazer ganhar a CDU.




Algumas das novas ruas de Alpiarça possuem nomes de pessoas que pouco ou nada fizeram por Alpiarça.

Exemplificamos as ruas: Salgado Zenha e António Spínola. O primeiro foi um advogado e politico que se tornou célebre por ter defendido nos tribunais a causa de um grande empresário; o segundo, um militar com destaque na Guiné, quando no desenrolar da "Guerra do Ultramar" e um papel controverso no "25 de Abril".

A atribuição dos seus nomes a ruas, mais não foi do que uma decisão politica ou desconhecimento de quem indicou os nomes para identificar ruas alpiarcenses, porque os nomes atribuídos poucas ou nenhumas referências tem para com Alpiarça.

Outros nomes existem que deixam muito a desejar e que às vezes até levam a crer que são atribuídos num critério como aqueles das entregas de medalhas a algumas pessoas sem destaque nenhum e que pouco ou nada contribuíram para o progresso de Alpiarça e muito menos história fizeram.

Critérios duvidosos que fazem com que alguns responsáveis autárquicos, que nem de Alpiarça são naturais, desconhecedores do passado alpiarcense mas tem o poder de atribuir medalhas sem justificação. Muitas vezes até a pessoas, que pouco tempo depois quase estão falidas . Outro nomes que poderiam memorizar o passado de figuras alpiarcenses são simplesmente esquecidas.

Salientamos dois nomes: o falecido Joaquim Gameiro. Um homem que nas décadas de 50/60 fez desenvolver uma pequena industria de serralharia civil para se tornar num grande fabricante de reboques para tractores e alfaias agrícolas. Ainda hoje podemos ver a circular pelas ruas alpiarcenses alguns reboques marca "Gameiro". Nesta grande serralharia, praticamente aprenderam os actuais serralheiros a sua profissão.

Temos também o falecido António da Silva Flor. Outro homem que muito fez por Alpiarça sem pedir nada em troca, ao contrário dos últimos agraciados com medalhas pelo Município que têm levado a sua vida a ganhar dinheiro.

António Flor, também conhecido por "Tó Flor" fez pela cultura alpiarcense aquilo que poucos conseguem fazer: foi o mentor durante anos da "Festa da Vindima". Trazia anualmente os melhores artistas a Alpiarça com preços mais baixos do mercado; conseguiu trazer artistas a troco de um garrafão de vinho (caso de Simone de Oliveira.

Tudo para conseguir obter receitas para a Santa Casa da Misericórdia de Alpiarça. Criou o Grupo Cénico de Alpiarça, grupos de teatro e fundou o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça, tornando este rancho o "Embaixador de Alpiarça". Estas actividades são uma pequena amostra daquilo que "Tó Flor" fez. Outros ilustres alpiarcenses poderíamos destacar.

Os anteriores e actuais autarcas devem ter alguma alergia à "História de Portugal" porque Alpiarça é o único concelho que não tem registado nas suas ruas os nomes de qualquer rei, parecendo assim que é vergonha haver ruas com nomes dos nossos Reis mas já não é vergonha colocar nomes de pessoas que nada fizerem por Alpiarça como são os que já mencionamos.

Temos outra rua com o nome de um grande proprietário agrícola que teve uma missão no cooperativismo de Salazar mas que nenhuma obra deixou para ficar na história alpiarcense.

Aberrações que em nada dignificam as pessoas que propõe os nomes às ruas como não são capazes de justificar perante a população as razões porque o fizeram. Até de figuras típicas não reza a história, como se estas fossem de outro planeta.

Com esta gente empoleirada no poder, desconhecedor das raízes alpiarcenses, naturais de outros concelhos, estamos todos nós entregues e sujeitos às suas decisões, porque como eleitos que foram julgam-se donos absolutos daquilo que nem sequer os viu nascer.

Como nota final não queremos deixar de acrescentar, que não é vergonha nenhuma fazer recordar numa qualquer lápide de uma rua os nomes de militares falecidos na "Guerra do Ultramar" como já fez o vizinho concelho de Almeirim. É bonito e honroso glorificarmos o nome dos "filhos da terra" que morreram na guerra.

Devemos-nos orgulhar deles!

Nem que seja para relembrar às gerações vindouras, que dezenas de jovens alpiarcenses participaram numa guerra injusta e sem qualquer sentido.
António Centeio