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quinta-feira, 19 de março de 2009

Para o meu amigo “ex” que não gosta que lhe chamem vaidoso

Artigo de Opinião

Por: Mariana Teixeira

Chegada que estou a casa depois de uma longa viagem, por via do meu emprego, tenho pela frente alguns dias de descanso. Aproveitei a oportunidade para falar um pouco com o responsável do “Jornal Alpiarcense” a fim de saber as noticias e os acontecimentos por «estas bandas».
Fiquei então a saber que um ex – presidente da Junta de Freguesia ficou um pouco “molestado” com uma pequena crónica que escrevi já a algum tempo, onde o considerava, segundo minha opinião, um pouco «vaidoso». Reclamou do contrário junto de quem manda neste jornal – e fez muito bem.
Claro que, na opinião, nunca houve a intenção de ofender. Um dos princípios desta coluna e linha editorial do “JA” é nunca ofender ninguém, de forma alguma, porque o contrário não faria sentido. Mal dos jornais quando se «atacam pessoas ou se diz mal delas porque não nos dão publicidade para anunciar ou quando nos “trancam” a porta para não prestar informações».
Sei, pelo que ouço e pela experiência de quem me rodeia, que existem jornais de grande expansão na região, cujos directores por não gostarem de certa pessoa, porque ocupou – ou possa ocupar – um cargo de responsabilidade, dizem mal dela a troto e a direito.
A razão: digamos, mais não será do que uma “vingançazinha” por ter recusado publicidade e colaboração no dito jornal. Vai daí, o director do dito, sempre que pode, malha até não poder mais no pobre diabo.
Nós aqui no “JA” somos logo informados que tal coisa não é permitida. Assim, ao menos sabemos logo com que linhas podemos coser.
Quando dei a minha opinião do dito ex-presidente não foi para o ofender mas em jeito de peça, opinar aquilo que entendo e penso dele. Acho-o um pouco vaidoso (sem ofensa) quanto ao cargo que ocupou.
Fora isto, considero-o uma «jóia de pessoa». Possui de uma coisa que muito admiro nas pessoas: sempre pronto a ajudar os mais fracos e um bom profissional e muito atencioso.
Na verdade o único defeito que encontro nele, foi ter sido político porque para mim não acredito nos políticos e acho que este tipo de gente em termos de palavra deixam muito a desejar.
Passo à frente deste tema porque nem merece conversa mas não compreendo como este meu amigo e outros como ele, se metem na engrenagem da politica quando na verdade não precisam dela para alguma coisa, excepto se forem vaidosos e quererem dar nas vistas.
Mas já lhe perguntei a razão de ter estado (?) na política (ele não se lembra) mas a resposta foi: um sorriso.
Continuando. Este ex. também desabafou para o “ meu chefe” que tinha «muitas dúvidas sobra a existência da minha pessoa».
É possível! Não é o primeiro nem será o último.
Vou confessar uma coisa: dá-me um certo gozo ouvir as pessoas falar da “Mariana” sem saber de que sou eu porque o mal das «terras pequenas» é as pessoas julgarem que conhecem toda a gente quando na verdade nem sempre toda a gente é conhecida.
Se me identificasse e desse a cara directamente estas crónicas, que agora são bem poucas, deixavam de ter o interesse que têm e o “chefe” deixava de ouvir “bocas” como às vezes ouve (podem-me ver na foto que faz parte desta coluna. Ao menos reconheçam-me pelo penteado. A propósito: porque fazem tanta questão de me conhecer pessoalmente? Serei assim tão importante. Não vos basta a minha colaboração?)
O mal das pessoas é quererem saber tudo. Como não sabem, inventam e mandam palpites para ver se apanham alguma.
Se me desse a conhecer “Tia Alice” morria de desgosto.
Acrescento: sempre que estou em Alpiarça, todos os dias entre as 10.30 e 11 horas atravesso a “Largo da Boneca” (aqui para nós aquela “boneca” é a vergonha das mulheres e das barrôas que labutaram anos e anos por uma melhor vida nas terras alpiarcenses. Em nada dignifica o mulherio. Quem se consola com a imagem dela deve ser aqueles velhotes da terceira idade….) para ir tomar a bica no “Águias” e que vivo com a minha “Tia Alice” ali para os lados do “Ineia”. Não digo mais…porque gosto muito de ter a minha privacidade.
Ao ex – presidente, devo-lhe esta satisfação e que fique bem claro que nunca o pretendi ofender como lhe acrescento que o admiro em termos profissionais. Quanto ao resto mantenho o que disse e do que penso a seu respeito: é boa pessoa!
Faltam mais pessoas em Alpiarça como o senhor.
Desculpe de só agora lhe dar este “recado” mas a minha vida profissional não me permitiu poder fazê-lo mais cedo mesmo sabendo que você já há muito tempo deu o «recado ao meu “chefe”».

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