Por: Antaeus
Vivemos na “Aldeia do Astérix” chamada de Alpiarça. Localidade que foi em tempos conhecida por “Terra Hospitaleira”.
Da grande Lisboa vinham propositadamente, centenas e centenas de pessoas em excursões para comer e saborear o famoso “Cozido à Portuguesa” de Alpiarça. O enchido alpiarcense era servido em quantidades abismais nos restaurantes de Almeirim mas nunca foi conhecido a sua origem por quem o comia.
De uma alpiarcense foi registado a nível nacional uma das primeiras patentes sobre doçaria e, de Alpiarça saíam pela calada da noite dezenas de seareiros para a lezíria ribatejana a fim de plantarem o melhor “Melão de Portugal”. Em Alpiarça existiu uma modalidade desportiva que fez por intermédio do clube local a terra mais conhecida no ciclismo. O vinho alpiarcense que «até estala na boca» já não existe como no passado, sendo a produção destas terras que produziam este néctar substituídas pelo milho e melão.
Amanhã, dia 21 de Março, realiza-se nesta “Terra de Encanto”, uma prova desportiva, que segundo a própria “Federação” da modalidade, «ultrapassou todas as expectativas».
A zona onde a mesma vai ter inicio, a que chamam de “Complexo Turístico” vai receber centenas e centenas de pessoas para não dizer, milhares.
Não houve por parte de nenhuma entidade responsável pela sua manutenção, o cuidado de pelo menos «limpar a cara» daquilo em que nada dignifica quem vai assentar arraiais por alguma horas nestas bandas.
Não houve o cuidado de pelo menos limpar os trilhos de encosta do vale ou de embelezar, mesmo artificialmente toda a zona envolvente.
Começo a pensar que os responsáveis por estas coisas, não devem ler jornais de papel ou virtuais; começo a pensar que devem estar mal informados por quem os deve informar ou então deve haver um certo descontentamento entre quem manda e quem é mandado, porque tudo continua na mesma.
Honestamente, aconselho os eleitos a perderem «meia hora» do seu tempo, todos os dias, para lerem o que é publicado e divulgado sobre Alpiarça. Assim, talvez possam saber o que «está mal e o que está bem», talvez assim os encarregados ou responsáveis de sector, levem um «puxão de orelhas» de quem neles manda, porque não os informam daquilo que todos nós podemos ver com os nosso próprios olhos.
“Jornal Alpiarcense” e “Rotundas & Encruzilhadas”, entre outros, têm feito a sua obrigação em divulgar o mau estado de conservação em que se encontra esta zona de lazer, nomeadamente com fotografias (Vejam-se as que foram publicadas ainda esta semana). Quisemos com esta atitude chamar a atenção dos responsáveis políticos para a anomalia, de forma a que fosse corrigida ou provisoriamente embelezada.
Como tudo está na mesma, concluímos então que quem gere os destinos desta “aldeia” pouco ou nada se importa pelo que é escrito, publicado e documentado com fotografias. Devem viver noutro planeta ou …pura e simplesmente estão-se borrifando para o “ex-libris” de Alpiarça, coisa que não acreditamos mas que em nada beneficia a nossa terra como a imagem da “Terra Hospitaleira” mais não é do que uma recordação do passado.
Já a alguns anos que temos vindo a debater este problema e “défice” da nossa câmara: «pessoas com um certo carisma e que goste daquilo que lhe está atribuído, como, com competência para saber desempenhar o cargo».
Concretamente falta na “aldeia” alguém responsável pelo “Pelouro da Cultura” que goste e saiba de cultura, que a saiba apoiar e desenvolver e a projecte.
Falta no “Pelouro do Desporto” alguém que saiba o que é o desporto e que o saiba fomentar e divulgar. Uma área em que, infelizmente, «nunca acertamos o passo com as pessoas certas para o lugar certo« quer no passado quer no presente (por muito boa pessoa e simpática que seja, quem do pelouro toma conta, falta-lhe a experiência e sabedoria para com o cargo que ocupa; por ex.: ter aplicado e continuar a aplicar o que é descrito nesta crónica. A titulo de critica, acrescentamos que já o devia ter feito a algum tempo, mas como boa pessoa que é e como diz o povo e, muito bem: «afinal tudo continua como dantes). Mudam-se as flores mas os vasos são os mesmos.
Quanto ao futuro, que tenho muitas duvidas, cito o falecido “Zé Cego”: «Vamos ver!».
Temos coisas boas em Alpiarça mas também temos outras que deixam muito a desejar, porque fingimos não as ver.
Os nossos políticos são muito bons na retórica mas curtos de vista.
De uma alpiarcense foi registado a nível nacional uma das primeiras patentes sobre doçaria e, de Alpiarça saíam pela calada da noite dezenas de seareiros para a lezíria ribatejana a fim de plantarem o melhor “Melão de Portugal”. Em Alpiarça existiu uma modalidade desportiva que fez por intermédio do clube local a terra mais conhecida no ciclismo. O vinho alpiarcense que «até estala na boca» já não existe como no passado, sendo a produção destas terras que produziam este néctar substituídas pelo milho e melão.
Amanhã, dia 21 de Março, realiza-se nesta “Terra de Encanto”, uma prova desportiva, que segundo a própria “Federação” da modalidade, «ultrapassou todas as expectativas».
A zona onde a mesma vai ter inicio, a que chamam de “Complexo Turístico” vai receber centenas e centenas de pessoas para não dizer, milhares.
Não houve por parte de nenhuma entidade responsável pela sua manutenção, o cuidado de pelo menos «limpar a cara» daquilo em que nada dignifica quem vai assentar arraiais por alguma horas nestas bandas.
Não houve o cuidado de pelo menos limpar os trilhos de encosta do vale ou de embelezar, mesmo artificialmente toda a zona envolvente.
Começo a pensar que os responsáveis por estas coisas, não devem ler jornais de papel ou virtuais; começo a pensar que devem estar mal informados por quem os deve informar ou então deve haver um certo descontentamento entre quem manda e quem é mandado, porque tudo continua na mesma.
Honestamente, aconselho os eleitos a perderem «meia hora» do seu tempo, todos os dias, para lerem o que é publicado e divulgado sobre Alpiarça. Assim, talvez possam saber o que «está mal e o que está bem», talvez assim os encarregados ou responsáveis de sector, levem um «puxão de orelhas» de quem neles manda, porque não os informam daquilo que todos nós podemos ver com os nosso próprios olhos.
“Jornal Alpiarcense” e “Rotundas & Encruzilhadas”, entre outros, têm feito a sua obrigação em divulgar o mau estado de conservação em que se encontra esta zona de lazer, nomeadamente com fotografias (Vejam-se as que foram publicadas ainda esta semana). Quisemos com esta atitude chamar a atenção dos responsáveis políticos para a anomalia, de forma a que fosse corrigida ou provisoriamente embelezada.
Como tudo está na mesma, concluímos então que quem gere os destinos desta “aldeia” pouco ou nada se importa pelo que é escrito, publicado e documentado com fotografias. Devem viver noutro planeta ou …pura e simplesmente estão-se borrifando para o “ex-libris” de Alpiarça, coisa que não acreditamos mas que em nada beneficia a nossa terra como a imagem da “Terra Hospitaleira” mais não é do que uma recordação do passado.
Já a alguns anos que temos vindo a debater este problema e “défice” da nossa câmara: «pessoas com um certo carisma e que goste daquilo que lhe está atribuído, como, com competência para saber desempenhar o cargo».
Concretamente falta na “aldeia” alguém responsável pelo “Pelouro da Cultura” que goste e saiba de cultura, que a saiba apoiar e desenvolver e a projecte.
Falta no “Pelouro do Desporto” alguém que saiba o que é o desporto e que o saiba fomentar e divulgar. Uma área em que, infelizmente, «nunca acertamos o passo com as pessoas certas para o lugar certo« quer no passado quer no presente (por muito boa pessoa e simpática que seja, quem do pelouro toma conta, falta-lhe a experiência e sabedoria para com o cargo que ocupa; por ex.: ter aplicado e continuar a aplicar o que é descrito nesta crónica. A titulo de critica, acrescentamos que já o devia ter feito a algum tempo, mas como boa pessoa que é e como diz o povo e, muito bem: «afinal tudo continua como dantes). Mudam-se as flores mas os vasos são os mesmos.
Quanto ao futuro, que tenho muitas duvidas, cito o falecido “Zé Cego”: «Vamos ver!».
Temos coisas boas em Alpiarça mas também temos outras que deixam muito a desejar, porque fingimos não as ver.
Os nossos políticos são muito bons na retórica mas curtos de vista.
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