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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Homem que tentou alvejar Sousa Gomes fica em liberdade


O homem que ontem disparou dois tiros contra o carro onde seguia o presidente da Câmara de Almeirim fica a aguardar julgamento em liberdade com apresentações periódicas quatro vezes por semana na GNR de Almeirim.
O arguido foi presente esta manhã ao Tribunal de Santarém e o juiz que o ouviu considerou que não se justifica a prisão preventiva.
A inquirição terminou já ao princípio da tarde porque o juiz teve de ouvir arguidos de outros processos antes.
O MIRANTE esteve em Paço dos Negros junto ao local onde esta sexta-feira, dia 20, à hora de almoço, um munícipe alvejou o carro do presidente da Câmara de Almeirim e tentou conhecer melhor o autor dos disparos.
Segundo Fernando Fernandes, testemunha ocular do incidente, o homem que disparou dois tiros de pistola estava sobre uma forte depressão.
“Ele trabalhava com um tio em Lisboa que achou melhor que ele viesse para casa descansar uns dias porque não estava bem psicologicamente. Só encontro essa explicação para o que aconteceu. Sempre foi um homem que não se meteu em discussões, não fala mal com ninguém. É um homem extremamente calmo”, disse a O MIRANTE.
Na altura dos disparos, o presidente Sousa Gomes estava a acompanhar as obras de saneamento básico na localidade. Os disparos, de pistola, foram feitos na altura em que o presidente tinha acabado de entrar na viatura para abandonar o local. Quando foi disparado o primeiro tiro, a chefe de gabinete do presidente da câmara, Rosa Nascimento, que acompanhava o autarca, arrancou com o carro a alta velocidade, mas o homem ainda efectuou um segundo disparo.
O autarca saiu ileso e apresentou queixa na GNR de Almeirim, que deteve o habitante que reside a cerca de um quilómetro do local onde ocorreu a situação. O homem ainda tinha a arma do crime. Segundo fonte da autarquia, os disparos foram feitos por um homem que não se conformou com uma decisão de uma companhia de seguros relativamente a um acidente ocorrido com a sua mulher na altura das obras de alargamento da estrada entre Paço dos Negros e Marianos. O homem tinha reclamado que os trabalhos não estavam sinalizados. A autarquia enviou o assunto para o empreiteiro que estava a fazer as obras e que justificou que havia sinalização no local. A companhia de seguros da empresa construtora não se responsabilizou pelo sinistro.
«O Mirante»

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